MÃE AMADA

MÃE AMADA

Saudades, Saudades,

Do seu cheirinho gostoso,

Do seu olhar esverdeado carinhoso,

Das broncas necessárias

Dos conselhos benditos,

Dos passeios domingueiros

Das orações rezadas

Do terço noturno.

Das mãozinhas que coçavam meus cabelos.

Saudades,

Das vitrines que gostavas de olhar

Das revistas de moda que curtíamos juntas

Das costuras das roupas de adolescência

Dos livros que me forçava a leitura.

Ah, minha mãezinha,

Porque nos deixou em 2002?

Porque não esperou mais?

Podíamos estar aqui agora olhando o mar

Vendo essa lua cheia, que você gostava tanto,

Esta lembrada? A lua cheia te encantava.

E as jabuticabas? Passava o ano esperando a época.

As pamonhas, o arroz com pequi, a guariroba,

Das nossas terras goianas,

Natural de Rio Verde onde você e o pai se encontraram.

E depois na Rua 22, em frente ao Liceu de Goiânia,

Onde a minha infância comigo viveu

A nossa roseira ainda esta lá.

Saudades, mãe, saudades

Do seu caráter, da sua ingenuidade,

Da sua beleza, da sua integridade.

Da sua inteligência, da sua nobreza.

Viva esta sempre em meu coração.

E sei que pertinho de mim ainda me orienta

Não deixando que eu me perca

E que nunca esqueça seus ensinamentos e de agradecer,

Minha musa, minha deusa, minha Mãe amada,

Minha Nossa Senhora, Muito Obrigada.

Ana Amelia Guimarães
Enviado por Ana Amelia Guimarães em 06/05/2015
Reeditado em 07/05/2015
Código do texto: T5233285
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