O mês do falecimento de Aparecida Nogueira, poeta circense de Divinópolis, MG.
Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.
11 Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido?
12 Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.
13 Volta-te, SENHOR! Até quando? Tem compaixão dos teus servos.
Estas passagens da Bíblia nos encantam sobre a conduta da pessoa justa e boa, honesta e sincera. Assim, mesmo com suas imperfeições, a Aparecida Nogueira pode ser lembrada e homenageada entre nós, conforme a Escritura Sagrada. Imitemos suas virtudes e afastemo-nos do que for ruim. E recebamos como ela as recompensas eternas de Jesus que vem a nosso encontro definitivamente.
Cânticos 6:10-11
Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, terrível como um exército com bandeiras?
Desci ao jardim das nogueiras, para ver os frutos do vale, a ver se floresciam as vides e brotavam as romãzeiras.
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Salmos 90
14 Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias.
15 Alegra-nos por tantos dias quantos nos tens afligido, por tantos anos quantos suportamos a adversidade.
16 Aos teus servos apareçam as tuas obras, e a seus filhos, a tua glória.
17 Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos.
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O coração e as atitudes dela transbordavam paz, coragem, alegria e um reconhecimento aos que dela se aproximavam.
É para mim como cristão uma bênção do céu ter conhecido a Aparecida Nogueira - exemplar declamadora de trovas, poemas, O Trigo e a Rosa, Mineiro, etc.
Fico em oração pela Aparecida, nossa circense poeta, nossa anfitriã no bem pelos outros, sua coragem de ser o que era e denunciar sem medo...
Por isso, pelo seu caráter e integridade, incomodou e foi profetiza do futuro século, a utopia da amizade, a sonhadora com ousadia e criatividade, a voz que grita no deserto na sociedade do lucro, do espetáculo, do consumismo, do hedonismo, do descartável, da solidão, da angustiada empreitada humana pela sobrevivência...
Foi modelo de mãe, escritora, circense, poeta, voluntária de projetos outros e bons, profeta de nossos tempos, mulher extraordinária pela idade e desafios de sua saúde, antes de tudo, parceira no bem e na amizade, incapaz de se fechar ao bem e à uma palavra a quem quer que seja, respeitada por todos pela "melhoria de elefante". vida simples e pobre, humildade sem mendigar elogios, alguém que "enfrentou a vida do jeito que ela é sem medo de ser feliz... mesmo diante da incompreensão, rejeição, maldade, hipocrisias...
Por tudo isso e mais, ela ao Céu elevou-se: Que a Mãe Aparecida, Poeta do Céu, a acolha divina e suavemente como uma das envergaduras da cultura local, regional, seu espírito indesmoronável a conduz às luzes eternas que para a qual deve então brilhar no picadeiro celestial e no palco das graças infinitamente agápecas do Reino dos justos e das justas, que vieram aqui para serem indomáveis e irrefutáveis pela conduta ilibada e honestamente capaz de se reconhecerem frágeis, alegremente fortes no bem, amorosamente desconsertantes diante da hipocrisia como sinal ou farol de um mundo melhor e mais ético.
Eu amo Aparecida, já fiz uma prece por ela. No meu coração, jamais morrerá sua presença e sua elegância - porque a gente diante dela crescia em ensinamentos e exemplos como diante de um templo do saber e uma alma boa e pura de coragem e evangelho personificado...
Eu amo os que ela amou! Perdoo aos que ela perdoou e não a compreenderam.
Aludindo à Clarice Lispector e ao Manuel Bandeira, sugiro um livro para ela póstumo: A hora de Aparecida, a estrela de minha vida inteira. Ela é única, invicta e paradigmática.
Obrigado, Osvaldo, por me comunicar a verdade escatológica de sua partida para que ela brilhe como luz eternamente no nosso coração, no coração da cultura local e seja por todos admirada, hoje e sempre.
Amém.
João Bosco - professor, escritor e evangelizador católico.