A obra de Zélia – recortes e pluralidades
Trata-se de uma obra trazida do mais fundo pensamento, da “terra do meio”, real sem perder o encanto. Sensibilidade.
Passional, meditativo, poucas letras, condensada, entretanto um mar vasto para vasta reflexão.
Isto é o livro-alma de Zélia. Um guardador de revelações, um lugar onde se revelar. Onde se expor um modo de vida, de ser, de pensar, sem qualquer maquiagem ou disfarces.
É pele. É pulmão. Transpira. Pulsa.
E pulsam as palavras, chegam os recados, pois o que vem dela, cabe em nós, é para nós. Fala para nós. Cala em nós. Fala por nós.
Tem mar que se foi, tem cada dia uma conquista, um relutar, um apaziguar, conviver com a solidão.
Um convívio que gera questionamentos. Respostas, ou silêncios que alimentam.
Um livro feito de lucidez. Exemplos.
Registros poéticos que invocam, horas apaziguando noutras açoitando.
É o arco-íris dela, autora de lembranças em forma de sonhos, sonhos em forma de lembranças.
Indagativo vai traçando da autora o caminhar. Pisa questões, estala saudades e destino, em um outono que bem podia ser verão.
E são, pedaços de mar que se foram, e mares azuis que se refizeram...
É assim.
“... não sei se ele leu o Pequeno Príncipe, se leu aprendeu a lição de cativar. E cá estou presa aos seus encantos.”
Por saber que ele suporta, eu o açoito com palavras e sem piedade, afinal, a “carne de papel não sangra”.
“Eu e o mar, horizonte sem navio, um lenço e ninguém para acenar...”
“Esse teu jeito de dizer nada me cansa. Eu que não durmo na tu cama, só queria sonhar teus sonhos.”
(Fragmentos da Obra)
Saboreei. Senti o sal das palavras. E achei nuances de azul. Cheiro de maresia.
Recomendo a leitura de “Eu tinha um pedaço de mar” de Zélia Maria Freire, Editora 8-Natal-RN-2014.
Passional, meditativo, poucas letras, condensada, entretanto um mar vasto para vasta reflexão.
Isto é o livro-alma de Zélia. Um guardador de revelações, um lugar onde se revelar. Onde se expor um modo de vida, de ser, de pensar, sem qualquer maquiagem ou disfarces.
É pele. É pulmão. Transpira. Pulsa.
E pulsam as palavras, chegam os recados, pois o que vem dela, cabe em nós, é para nós. Fala para nós. Cala em nós. Fala por nós.
Tem mar que se foi, tem cada dia uma conquista, um relutar, um apaziguar, conviver com a solidão.
Um convívio que gera questionamentos. Respostas, ou silêncios que alimentam.
Um livro feito de lucidez. Exemplos.
Registros poéticos que invocam, horas apaziguando noutras açoitando.
É o arco-íris dela, autora de lembranças em forma de sonhos, sonhos em forma de lembranças.
Indagativo vai traçando da autora o caminhar. Pisa questões, estala saudades e destino, em um outono que bem podia ser verão.
E são, pedaços de mar que se foram, e mares azuis que se refizeram...
É assim.
“... não sei se ele leu o Pequeno Príncipe, se leu aprendeu a lição de cativar. E cá estou presa aos seus encantos.”
Por saber que ele suporta, eu o açoito com palavras e sem piedade, afinal, a “carne de papel não sangra”.
“Eu e o mar, horizonte sem navio, um lenço e ninguém para acenar...”
“Esse teu jeito de dizer nada me cansa. Eu que não durmo na tu cama, só queria sonhar teus sonhos.”
(Fragmentos da Obra)
Saboreei. Senti o sal das palavras. E achei nuances de azul. Cheiro de maresia.
Recomendo a leitura de “Eu tinha um pedaço de mar” de Zélia Maria Freire, Editora 8-Natal-RN-2014.