Jean Sibelius
Na noite chuvosa e fria vou dançar com os ventos fortes
e o poema tentá entender a morte
que na pista molhada vai procurar uma nova nota.
A arte pura canta forte nos palcos da vida
onde respinga as lágrimas no rosto do inverno
e assim o piano vai continuar vivo
rindo da cara dos livros
que não taparam os ouvidos
na hora do crescendo triste.