DIA NACIONAL DA POESIA
REPUBLICAÇÃO DE TEXTO ORIGINALMENTE ESCRITO E PUBLICADO EM 14 DE MARÇO DE 2012, AGORA QUASE TOTALMENTE REFORMULADO. HAVIA PALAVRAS DOCES, AGORA GRANDE PARTE DAS PALAVRAS SÃO DE DOR – NÃO HÁ COMO SER DIFERENTE, MESMO TRATANDO-SE DE UMA SAUDAÇÃO.
Hoje, 14 de março, é o Dia Nacional da Poesia, dia criado em homenagem a Antônio Frederico de Castro Alves, nascido em 14 de março de 1847, no Estado da Bahia. Nosso poeta romântico, condoreiro maior, passou em batalha verbal contra a escravidão toda a sua breve vida, bem como a passou mergulhado nas palavras de amor às mulheres, que lhe caíam aos pés, em especial imerso no amor e nos versos a Eugênia Câmara, a atriz portuguesa de quem ele, poeta, sempre esteve aos pés.
Venho para saudar-te, Castro Alves, poeta do amor e da liberdade; venho para saudar-te também, Dia Nacional da Poesia. Venho para saudar-vos com as parcas palavras que busco colher das lembranças do pássaro que fui e da lembrança-presença, ainda, embora hoje dolorosíssima, de outro demasiado antigo pássaro condor... e não sei, não consigo, não posso nem devo dizer mais... Talvez, quem sabe, ainda me venha de volta o direito efetivo de dizer... Pelo menos de dizer, mesmo que, como desde sempre, apenas sob metáforas e outras figuras de linguagem... Ainda que tarde demais... Bem, tarde demais tem sido sempre a tônica da minha vida, então...
Um parêntesis: Necessário dizer que o que digo aqui tem a ver com determinada situação que estou vivendo no facebook, situação que nem mesmo minha imaginação mais delirante teria sido capaz de pressupor e para a qual tentei saídas normais, lógicas, em vão. Poderia, claro, me afastar de vez da publicação de qualquer palavra, mas, aí, seria capitular de vez e em tudo, de mim. Já falei sobre o assunto, aqui no Recanto. Dói retornar, explicitamente a ele. Se o cito é para deixar claro que é situação vivida no facebook. No facebook. E eu sei qual o agente do que ocorre lá. Sei, mas, não há o que eu possa fazer. A razão desse meu não poder? Para contá-la teria de desvelar minha alma e vida em sua nudez mais funda, coisa que não vou nem poderia fazer.
Apesar das dores inomináveis, dores de múltipla natureza, apesar da ausência em mim dos meus versos, venho saudar-te, Poesia, saudar-te dizendo apenas a palavra da minha profunda, profundíssima saudade de ti, de mim, de tudo.
Feliz Dia da Poesia, Poesia! Que seja protegido o voo dos seus poetas, em céus livres, que os poetas são pássaros, todos. Que seu voo seja protegido!
Hoje, 14 de março, é o Dia Nacional da Poesia, dia criado em homenagem a Antônio Frederico de Castro Alves, nascido em 14 de março de 1847, no Estado da Bahia. Nosso poeta romântico, condoreiro maior, passou em batalha verbal contra a escravidão toda a sua breve vida, bem como a passou mergulhado nas palavras de amor às mulheres, que lhe caíam aos pés, em especial imerso no amor e nos versos a Eugênia Câmara, a atriz portuguesa de quem ele, poeta, sempre esteve aos pés.
Venho para saudar-te, Castro Alves, poeta do amor e da liberdade; venho para saudar-te também, Dia Nacional da Poesia. Venho para saudar-vos com as parcas palavras que busco colher das lembranças do pássaro que fui e da lembrança-presença, ainda, embora hoje dolorosíssima, de outro demasiado antigo pássaro condor... e não sei, não consigo, não posso nem devo dizer mais... Talvez, quem sabe, ainda me venha de volta o direito efetivo de dizer... Pelo menos de dizer, mesmo que, como desde sempre, apenas sob metáforas e outras figuras de linguagem... Ainda que tarde demais... Bem, tarde demais tem sido sempre a tônica da minha vida, então...
Um parêntesis: Necessário dizer que o que digo aqui tem a ver com determinada situação que estou vivendo no facebook, situação que nem mesmo minha imaginação mais delirante teria sido capaz de pressupor e para a qual tentei saídas normais, lógicas, em vão. Poderia, claro, me afastar de vez da publicação de qualquer palavra, mas, aí, seria capitular de vez e em tudo, de mim. Já falei sobre o assunto, aqui no Recanto. Dói retornar, explicitamente a ele. Se o cito é para deixar claro que é situação vivida no facebook. No facebook. E eu sei qual o agente do que ocorre lá. Sei, mas, não há o que eu possa fazer. A razão desse meu não poder? Para contá-la teria de desvelar minha alma e vida em sua nudez mais funda, coisa que não vou nem poderia fazer.
Apesar das dores inomináveis, dores de múltipla natureza, apesar da ausência em mim dos meus versos, venho saudar-te, Poesia, saudar-te dizendo apenas a palavra da minha profunda, profundíssima saudade de ti, de mim, de tudo.
Feliz Dia da Poesia, Poesia! Que seja protegido o voo dos seus poetas, em céus livres, que os poetas são pássaros, todos. Que seu voo seja protegido!