ZEMARY
A poetisa Zemary, conterrânea sensível e assídua no Recanto das Letras, me passa a impressão de que seus versos a libertam das dificuldades. Acredito muito nisso, e também creio que isso me aproxima dela. Reúno aqui alguns comentários aos seus textos e que a mim tem feito grande bem.
Eu manhoso e ela "Dengosa":
E tens, de fato, razão
Tritrofes do coração
Amor e dengo jeitoso
Deixa qualquer um manhoso
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Ouvindo sua queixa "Gritar", me senti devidamente admoestado:
Não era bem um grito
Meu sussurro é berro
Às vezes me aterro
Com o que regurgito
Pergunto ao infinito
E ele não responde
Aonde enfim se esconde
Minha paz de espírito
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O brado ecológico pela "Árvore Morta", saiu quase uníssono:
Poesia a reparar estragos do homem
Poetisa a serviço da natureza ferida
Planeta agredido recursos que somem
Protesto carinhoso em prol da vida
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Numa homenagem carinhosa ao grande "Tiago Duarte-paraibano":
Homenagem mais que justa
Cabra que não desafina
Poeta desses bem grandes
Maior até que campina
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Concordando que "Palavras são Âncoras":
Poesia bem legal
O deeneá é a palavra
Um primor da tua lavra
Que leva tua digital
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Discordando quando ela disse,"Poeta não Sou":
Pode ser tua inspiração
Quem sabe até tua poesia
Mas quem compõe a canção
E a tira do coração
És tu e com maestria
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"Revirando o Coração" com ela para concluir meio triste:
Ano novo
Próprio p'ra uma faxina
Revirei aqui o meu
De novo, só naftalina
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Obrigado querida poetisa, pelo prazer da companhia. Um abraço carinhoso!
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