A música caipira hoje chora a morte de Inezita Barroso.
Acostumada com o leve encanto das metáforas, a folclorista, cantora e consagrada apresentadora do programa Viola, Minha Viola aprovaria uma homenagem criativa.
Imaginei Dona Viola cabisbaixa antes de entrar no palco.
_ Oba! Falta pouco, Dona Viola!
_ Hoje eu não estou legal, amigo Violino.
_ O que há, amiga? Por que esse desânimo?
_ Você não soube que nossa inspiração partiu?
_ Ah! Você fala da fascinante Inezita Barroso?
_ Sim, eu falo dela. Como vou me alegrar sem ela?
_ Eu respeito sua dor, Dona Viola, mas não concordo.
_ Como assim?
_ Ali atrás conversava com outros instrumentos musicais.
_ E daí?
_ Todos também estão bem tristes.
_ Mas todos demonstram muito ânimo para a apresentação.
_ Claro!
_ Qual é o remédio, amigo Violino?
_ O remédio é amar.
_ Amar?
_ Nós amamos a doce Inezita, nós amamos tanto que queremos fazer o melhor show, dar o melhor de cada um, vamos tentar substituir as lágrimas pela apresentação mais primorosa, pois ela merece saber que nós transformamos a saudade e o lamento no exercício da arte a qual ela tão bem fez brotar, iluminando a Terra.
Dona Viola chorando disse:
_ Eu também a amo, vou seguir vocês, quero tornar espetacular o meu espetáculo.
_ Isso! Tão espetacular quanto Inezita.
_ Façamos brilhar nosso imenso amor, amigo Violino. Cadê o curupira, o saci-pererê, a mula-sem–cabeça, a Iara, o lobisomem, o uirapuru?
_ Eles já chegaram, estão nos esperando começar.
_ Ótimo! Vamos lá tocar e encantar para que os aplausos empolgados alcancem o céu, onde Inezita sorri agora.
* Os instrumentos avançaram, cantaram, provocando uma multidão de aplausos no teatro lotado, feliz, emocionado, repleto de amor, querendo demais dizer a Inezita Barroso o quanto ela permanecerá querida, muito querida, sempre querida.
**
Peço que confiram o poema A Cor dos Olhos. Obrigado!
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/5163433
Acostumada com o leve encanto das metáforas, a folclorista, cantora e consagrada apresentadora do programa Viola, Minha Viola aprovaria uma homenagem criativa.
Imaginei Dona Viola cabisbaixa antes de entrar no palco.
_ Oba! Falta pouco, Dona Viola!
_ Hoje eu não estou legal, amigo Violino.
_ O que há, amiga? Por que esse desânimo?
_ Você não soube que nossa inspiração partiu?
_ Ah! Você fala da fascinante Inezita Barroso?
_ Sim, eu falo dela. Como vou me alegrar sem ela?
_ Eu respeito sua dor, Dona Viola, mas não concordo.
_ Como assim?
_ Ali atrás conversava com outros instrumentos musicais.
_ E daí?
_ Todos também estão bem tristes.
_ Mas todos demonstram muito ânimo para a apresentação.
_ Claro!
_ Qual é o remédio, amigo Violino?
_ O remédio é amar.
_ Amar?
_ Nós amamos a doce Inezita, nós amamos tanto que queremos fazer o melhor show, dar o melhor de cada um, vamos tentar substituir as lágrimas pela apresentação mais primorosa, pois ela merece saber que nós transformamos a saudade e o lamento no exercício da arte a qual ela tão bem fez brotar, iluminando a Terra.
Dona Viola chorando disse:
_ Eu também a amo, vou seguir vocês, quero tornar espetacular o meu espetáculo.
_ Isso! Tão espetacular quanto Inezita.
_ Façamos brilhar nosso imenso amor, amigo Violino. Cadê o curupira, o saci-pererê, a mula-sem–cabeça, a Iara, o lobisomem, o uirapuru?
_ Eles já chegaram, estão nos esperando começar.
_ Ótimo! Vamos lá tocar e encantar para que os aplausos empolgados alcancem o céu, onde Inezita sorri agora.
* Os instrumentos avançaram, cantaram, provocando uma multidão de aplausos no teatro lotado, feliz, emocionado, repleto de amor, querendo demais dizer a Inezita Barroso o quanto ela permanecerá querida, muito querida, sempre querida.
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Peço que confiram o poema A Cor dos Olhos. Obrigado!
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