Luto...
Luto...
O tempo luta contra a saudade e ambos embatam uma batalha secular, travei a maior discussão com a morte e me ofereci para a mesma que se recusou a me levar...
Gritos sonoros ecoam por um ambiente mórbido os pássaros não cantam o verde da grama se apaga e o céu escurece o tempo para e sorrir uma risada austera ecoa num lugar sem vida, as folhas não balançam, pois as arvores perderam suas raízes, é estranha a maneira a qual as coisas acontecem é possível tocar a morbidade, não existem sonhos, morre a historia e limita o futuro.
Levanto as mãos para o céu e não recebo de volta o auxilio que preciso, ouço apenas grito um em especial rasga a morbidade rasga o tempo e ecoa com força por cinqüenta gerações, morre e morro aos poucos um pedaço meu cai ao chão de joelhos em terra fria e triste.
Gritos e choros rasgam meu coração e a vida não passa, o tempo não voa e minha alma se esvai aos prantos, lagrimas e mais lagrimas jogadas ao chão tanta lagrima que doe meu coração, fiz o rito da passagem toquei olhei e chorei, mas me perdi na parte a qual não se é permitido morrer e isso Eu não pude fazer cai numa vala pequena que não me cabia e não consegui sair, morri em parte e a luz se apagou nesse momento apenas o Luto...
Em homenagem a minha Sobrinha Julia- Nascida em Dezembro de 2014 falecida 31 Dezembro de 2014.
Eterna Pequena em nossos corações Sobrinha Júlia – Julinha