AO AMIGO DE PRIMEIRA JUVENTUDE
Há demasiado tempo a vida tem sido muito dura conosco, a tal ponto que não mais nos conseguimos ver nem nos olhar com naturalidade, como fomos em nossa primeira juventude, apesar das marcas que já carregávamos naqueles longínquos tempos. Não te posso, aqui nem em outro lugar, dizer das coisas que precisaria dizer e ouvir as coisas que precisarias dizer; dizer das nossas perdas demais, dos sonhos que um dia foram nossos, dos rumos dolorosamente caprichosos que nos foram, aos poucos, calando as palavras.
Que te posso dizer? Amigo, que possamos, em 2015, tu renasceres o possível de ti, eu renascer o possível de mim.Que haja para ti, que haja para mim, a fé que consigamos, a restauração possível da saúde em cada um dos nossos corpos; a paz possível; enfim, que a vida seja mais do que a mera sobrevivência. Eis, amigo, tudo o que consigo dizer.
Te ofereço uma rosa amarela; sei, lembro-me de que amarela é a cor que preferes para as rosas.
Abraço grande da Zu.
Que te posso dizer? Amigo, que possamos, em 2015, tu renasceres o possível de ti, eu renascer o possível de mim.Que haja para ti, que haja para mim, a fé que consigamos, a restauração possível da saúde em cada um dos nossos corpos; a paz possível; enfim, que a vida seja mais do que a mera sobrevivência. Eis, amigo, tudo o que consigo dizer.
Te ofereço uma rosa amarela; sei, lembro-me de que amarela é a cor que preferes para as rosas.
Abraço grande da Zu.