Lastimo o romantismo quase estar desaparecendo do mundo.
 
Noto o esboço de gestos românticos, contudo o romantismo autêntico se perdeu na estrada das sensações frias e fugazes.
Hoje ninguém mais oferece flores, beijar delicado a testa ele jamais faz, segurar a mão trêmula da donzela somente ocorre nos sonhos, a troca carinhosa de palavras parece tolice.
 
O cavalheiro pagar as contas, passar a madrugada inteira recordando o primeiro beijo ou ganhando coragem para finalmente pedir a aprovação dos pais são ações que os jovens ignoram.
Tolos eles preferem ficar ou ver a fila andar.
 
Nesse planeta das visitas aos motéis e cheio de parceiros que escondem seus nomes, ontem o filme E O Vento Levou completou 75 anos.
Se você estranhou o romantismo ressaltado nos exemplos que ofereci, sugiro conferir a foto acima e analisar a cena envolvendo os estimados personagens Rhett Butler e Scarlett O'Hara.
É possível perceber a magia a qual faz a paz de um casal.
 
O que oferecer? As estrelas
Como viver? Ao teu lado
Quanto tempo? Sempre
E as dores? Tua voz apaga
A maior meta? Repetir nossa dança
Você me ama? Minha alma te pertence
 
Homenageando o mais bonito romance de todos os tempos (também a maior bilheteria do cinema), quero deixar claro que o romantismo ainda vai insistir em prevalecer.
Ele resistirá às relações tão vazias da modernidade.
 
Felizmente essa certeza o vento nunca levará.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 16/12/2014
Reeditado em 16/12/2014
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