Caio F. Abreu

É estranho, você costumava me inspirar, me fazia viajar nos seus textos, refletir sobre alguns ou fazer eu ler várias vezes até eu entender a complexidade de suas palavras. Não senhor Caio F. Abreu, você não tem me inspirado mais. De alguma forma eu perdi a magia por ti, talvez por você me dizer que suas epifanias eram efeito da sua culpa, ou os seus devaneios eram fruto de uma saudade imensa de sua amiga, ou até mesmo por sua despedida cruel, fostes cruel consigo para o que afinal? Estou em um completo devaneio escrevendo para um morto, somente por que o mesmo não me inspira mais, porém continua a ser meu preferido. Acho que sou tua ovelha negra, com aquele famoso "ovo apunhalado" que quase cruzava o limite branco do triângulo das águas. É, talvez você ainda me inspire, mas não suas histórias. Como era antes, quando te conheci, quando me apaixonei e me identifiquei pelo seu jeito de escrever e recitar a desgraça da sua vida. Obrigado Caio, seu nome tem sido o que me motiva a escrever.

Phelipe Almeida
Enviado por Phelipe Almeida em 06/12/2014
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