Lisley

Dos olhos pequenos e belos,

Inigualáveis e misteriosos,

Que escondem grandeza de sentimentos e instigam imaginação,

Dos olhos que sempre perguntam com inquietação,

Que ávidos por respostas palpitam de emoção.

Lisley

Das mãos frágeis, mas sempre abertas,

Do abraço forte e sincero,

Das palavras dóceis e da amizade franca,

Do andar lento e incerto,

Das dúvidas na alma e do coração titubeante.

Lisley

Da beleza e da doçura,

Da franqueza e da bravura,

Do amor pela “CRIATURA”,

Que se entrega com ternura.

Lisley

Das palavras sem maldade,

Dos instantes de saudade,

De eterna mocidade;

Que sem nenhuma falsidade,

Fala até umas bobagens,

E arranca com vontade,

Risos de felicidades,

Dos amigos de verdade.

Lisley

Do sorriso tímido, do choro mágico,

Da alegria pela vida, do sonho mátrio,

Do medo da sorte, do sono rápido,

Da perseverança, do silêncio prático.

Lisley

Moça um pouco prosa,

Que ao chegar a alguma prosa,

Mostrará por ser dengosa,

Que com modos de moça prosa,

Deixa todos é sem prosa.

Que com jeito e carinho,

Mesmo escondendo do vizinho,

Deixa voar o passarinho,

Que como ela, quer o ninho,

E cantar o amor com alegria e carinho.

"Mulheres Nevenses são muitas, porém, únicas"

Eber Emanoel
Enviado por Eber Emanoel em 29/05/2007
Reeditado em 25/01/2021
Código do texto: T505226
Classificação de conteúdo: seguro