Lisley
Dos olhos pequenos e belos,
Inigualáveis e misteriosos,
Que escondem grandeza de sentimentos e instigam imaginação,
Dos olhos que sempre perguntam com inquietação,
Que ávidos por respostas palpitam de emoção.
Lisley
Das mãos frágeis, mas sempre abertas,
Do abraço forte e sincero,
Das palavras dóceis e da amizade franca,
Do andar lento e incerto,
Das dúvidas na alma e do coração titubeante.
Lisley
Da beleza e da doçura,
Da franqueza e da bravura,
Do amor pela “CRIATURA”,
Que se entrega com ternura.
Lisley
Das palavras sem maldade,
Dos instantes de saudade,
De eterna mocidade;
Que sem nenhuma falsidade,
Fala até umas bobagens,
E arranca com vontade,
Risos de felicidades,
Dos amigos de verdade.
Lisley
Do sorriso tímido, do choro mágico,
Da alegria pela vida, do sonho mátrio,
Do medo da sorte, do sono rápido,
Da perseverança, do silêncio prático.
Lisley
Moça um pouco prosa,
Que ao chegar a alguma prosa,
Mostrará por ser dengosa,
Que com modos de moça prosa,
Deixa todos é sem prosa.
Que com jeito e carinho,
Mesmo escondendo do vizinho,
Deixa voar o passarinho,
Que como ela, quer o ninho,
E cantar o amor com alegria e carinho.
"Mulheres Nevenses são muitas, porém, únicas"