Psiquiatria: Um exercício de amor.

É hora da consulta

Por detrás da porta

Um Homem alto, moreno, grisalho, jovem,

Está sentado na cadeira.

Ele é um Psiquiatra.

Pede com gentileza que me sente.

Com uma voz serena, pergunta como foi a minha semana, os meus últimos dias...

Começamos então a conversar!

Conto a ele um pouco da minha rotina, das minhas desilusões amorosas.

Conto das minhas expectativas. Sonhos, planos...

Chegam as lágrimas. As memórias da vida.

Ele começa a ponderar comigo todas as fases que vivi.

E me faz enxergar que talvez o que eu acredito ser melhor para mim hoje, não seja.

Tivemos inúmeras conversas em diversas etapas da minha vida.

Lutamos por um diagnóstico correto. Foi uma batalha. Mas, sobrevivemos!

E estamos conquistando a vitória.

Andréa Ermelin

27 de novembro de 2014

Quinta – feira