Adeus, Manoel de Barros

Morre um poeta

Morrem suas novas palavras

Permanecem as registradas

Palavras doadas

Partilhadas

Partidas em soluços

Vida encantada

De passos lentos e voos

Homem passarinho

Deixando ninhos

Nas mentes

E vidas transformadas

Palavras novas

Criadas naturalmente

Ria o Poeta da leveza

Dos encantos da natureza

E nos seus traços, a lição repassou

Remoçou; até que chegou sua hora...

A idade real pesou

O poeta descansou

Sua alma, então, voou

Danusalmeida
Enviado por Danusalmeida em 14/11/2014
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