Um homem chamado Esdras...
Aqui neste mundo, onde o mais difícil é viver,
não encontrei nenhum jeito fácil de sobreviver.
Sou tão bom quanto os que me amam pensam,
mas não ruim como os que me odeiam imaginam.
Tenho, porém, os prós, os contras, meus conceitos,
as certezas, as dúvidas, as virtudes, meus defeitos...
Em algumas ocasiões, os defeitos aparecem mais.
Eu logo os corrijo e mostro do que sou capaz.
É aí, então, que as virtudes se sobressaem.
Determinado, em busca do que preciso fazer,
prossigo empenhado no objetivo por mais saber.
Só, me sinto melhor do que mal acompanhado.
Sinto também, de certa forma, certa solidão,
em meio a certas pessoas, a certa multidão.
Sou a favor da concórdia, da simples paz.
Mas o mal e o preconceito, do coração das pessoas, não saem.
Com ou sem fama, não deixo de ser humano jamais.
Posso me considerar um homem humilde.
Às vezes, por conta das revoltas, me torno rebelde,
por viver 'aposentado'...Vejo-me sem emprego.
E em vista do que se fala, é famoso o desemprego.
Porém, com o mínimo que recebo, mantenho um teto,
com essa mínima ajuda que sempre recebe um veto.
Enfim, como mágico, dom de muitos brasileiros,
com a máxima ajuda Dele, Deus, o nosso Criador,
que tem por nós misericórdia, a quem dou valor,
faço-me fazer doar a minha dízima em primeiro.
Por fim, posso mostrar, com o Criador, a criatura,
aos governantes, na sua abnegação, aos de pouca sabedoria,
com esse 'Remédio' que, certamente, a alma cura,
que é possível vivermos juntos em plena harmonia.
Olivercan, autor.
Obs. Poema dedicado a Tony Bernstein, jornalista e diretora do Portal Terceira Idade. http://www.portalterceiraidade.org.br
PS Obrigado Tony!