Nas duas próximas sextas, 24 e 31, dois escorpianos queridos estarão somando primaveras.
Primeiro será o meu sobrinho.
Hoje tenho alguns sobrinhos e sobrinhas, contudo confesso que só me entrosei com Wendel, o primogênito.
Rapaz estudioso, reflexivo, idealizador, romântico, um jovem de ouro.
Conheceu sua namorada-esposa realizando paqueras virtuais.
Os dois conversaram, acreditaram nas mentiras repetidas por ambos, estreitaram a comunicação, ela não hesitou em deixar uma cidade do Rio de Janeiro, topou viajar, agora os dois moram juntinhos.
Gosto muito de Sabrina, a companheira de Wendel.
Wendel é um magricela risonho e porreta demais.
Sempre discreto, na sexta dispensará comemorações e badalações.
Prefere trocar a algazarra inútil pelos livros que tanto inspiram.
* Na outra semana será a vez de Fernanda, minha irmã, filha e amiga, fazer aniversário.
Nunca entenderam bem essa história do três em um.
Vou tentar esclarecer.
Na hora dela guardar segredo, ela é minha irmã.
Ninguém guarda segredo melhor do que as irmãs.
Quando eu estou triste, ela é minha filha.
Não existe tristeza que dure quando converso com Fernanda.
Mainha é o meu sol, iluminando minha jornada das estrelas. Fernanda segue alegrando os meus dias como se fosse o meu farol.
Enquanto cá estou, ela é a minha luz e força para eu nunca desistir.
Quando ela é sua amiga, Ilmar?
Isso somente ocorre quando peço dinheiro emprestado.
Ela imediatamente responde:
“Não, Ilmar! Amigos, amigos; empréstimos à parte.”
Gargalhamos bem alto, logo depois ela libera a quantia.
* Estimulado pela proximidade das datas, quero recuar pouco mais de duas décadas.
Nessa ocasião, eu, Wendel e Fernanda não desgrudávamos.
Ficávamos assistindo a ótimos filmes, merendávamos com entusiasmo, principalmente no finalzinho das tardes, dormíamos colados e jamais esquecíamos do nosso grito criativo. A gente saía andando, de repente, afinando e engrossando a voz, um dos três gritava “Ai!”.
As pessoas tomavam um tremendo susto, nós curtíamos ver a reação.
* Os dias atuais ressaltam a maturidade e experiência, glórias as quais apenas o tempo oferta, porém trazem também várias chatices que não cessam de acabar.
Seria bom reviver aquelas maluquices.
Devo explicar, entretanto, que o único louco era eu.
Wendel e Fernanda eram novinhos, agiam conforme a idade sugeria.
Sinto saudade dessa época.
Não existia afobação, os compromissos incomodavam menos, os risos eram garantidos, a boa certeza de que a vida vale a pena, ressaltando belezas infinitas se sabemos brincar e aproveitar os minutos, guiava os nossos inocentes passos.
Valeu, Wendel!
Valeu, Fernanda!
Eu aprendi bastante com vocês!
Que Deus multiplique a felicidade deles!
Eles certamente merecem.
Um abraço!
Primeiro será o meu sobrinho.
Hoje tenho alguns sobrinhos e sobrinhas, contudo confesso que só me entrosei com Wendel, o primogênito.
Rapaz estudioso, reflexivo, idealizador, romântico, um jovem de ouro.
Conheceu sua namorada-esposa realizando paqueras virtuais.
Os dois conversaram, acreditaram nas mentiras repetidas por ambos, estreitaram a comunicação, ela não hesitou em deixar uma cidade do Rio de Janeiro, topou viajar, agora os dois moram juntinhos.
Gosto muito de Sabrina, a companheira de Wendel.
Wendel é um magricela risonho e porreta demais.
Sempre discreto, na sexta dispensará comemorações e badalações.
Prefere trocar a algazarra inútil pelos livros que tanto inspiram.
* Na outra semana será a vez de Fernanda, minha irmã, filha e amiga, fazer aniversário.
Nunca entenderam bem essa história do três em um.
Vou tentar esclarecer.
Na hora dela guardar segredo, ela é minha irmã.
Ninguém guarda segredo melhor do que as irmãs.
Quando eu estou triste, ela é minha filha.
Não existe tristeza que dure quando converso com Fernanda.
Mainha é o meu sol, iluminando minha jornada das estrelas. Fernanda segue alegrando os meus dias como se fosse o meu farol.
Enquanto cá estou, ela é a minha luz e força para eu nunca desistir.
Quando ela é sua amiga, Ilmar?
Isso somente ocorre quando peço dinheiro emprestado.
Ela imediatamente responde:
“Não, Ilmar! Amigos, amigos; empréstimos à parte.”
Gargalhamos bem alto, logo depois ela libera a quantia.
* Estimulado pela proximidade das datas, quero recuar pouco mais de duas décadas.
Nessa ocasião, eu, Wendel e Fernanda não desgrudávamos.
Ficávamos assistindo a ótimos filmes, merendávamos com entusiasmo, principalmente no finalzinho das tardes, dormíamos colados e jamais esquecíamos do nosso grito criativo. A gente saía andando, de repente, afinando e engrossando a voz, um dos três gritava “Ai!”.
As pessoas tomavam um tremendo susto, nós curtíamos ver a reação.
* Os dias atuais ressaltam a maturidade e experiência, glórias as quais apenas o tempo oferta, porém trazem também várias chatices que não cessam de acabar.
Seria bom reviver aquelas maluquices.
Devo explicar, entretanto, que o único louco era eu.
Wendel e Fernanda eram novinhos, agiam conforme a idade sugeria.
Sinto saudade dessa época.
Não existia afobação, os compromissos incomodavam menos, os risos eram garantidos, a boa certeza de que a vida vale a pena, ressaltando belezas infinitas se sabemos brincar e aproveitar os minutos, guiava os nossos inocentes passos.
Valeu, Wendel!
Valeu, Fernanda!
Eu aprendi bastante com vocês!
Que Deus multiplique a felicidade deles!
Eles certamente merecem.
Um abraço!