UMA VEZ CRIANÇA, CRIANÇA ATÉ MORRER.
Pessoas com menos de 20 que SOBREVIVEM como se estivessem no fim da vida e outras já no fim da vida, mas VIVEM como se fossem crianças. Gente que é feliz e gente que apenas está feliz. Há quem clama e também quem só reclama; gente que faz, mas nunca se refaz; que cuida e ao mesmo tempo se descuida. Gente muda e que não muda.
Tem o expectador e o espectador: o que aguarda resultados e o que somente assiste a resultados alheios. Gente que se sente em xeque quando não tem cheque. Pessoas querendo fazer concertos quando na verdade precisam de consertos. Gente achando ser eminente, notável, mas não sabe que o perigo está iminente, ou seja, o perigo está ao lado, bem pertinho e não o vê. A vida passa tão depressa e, quase sempre, falta a tal da pressa de viver um pouco mais.
Às vezes a ganância de se ascender pode te acender e te queimar feito papel. E aí, beleléu. Talvez só para você não exista céu, tampouco mel e, cuidado, para que em sua boca não reste apenas o gosto de fel.
Tem gente repetitiva. Tem gente repetitiva. Mas talvez só assim eu consiga te despertar. Estamos até a tampa de responsabilidades, coisas sérias... Tantos títulos: sou isso, sou aquilo... Há pessoas adultas demais e alegres de menos, mas almejo que este 12 de outubro te devolva a esperança de voltar a ser criança.
Feliz dia das crianças, meu velho pai e minha velha mãe. Feliz dia das crianças pra você também, meu velho amigo (a). Bom fim de semana.