Chompiras (Série Roberto Gomes)
Nos primeiros episódios (decada 70) o quadro era chamado de Chaveco e Peterete (interpletados por Chespirito e Ramón Valdés) que eram dois ladrões, e apereceram em poucos episódios e algumas esquetes. Um pouco depois esse quadro mudou de nome para Chompiras e Chaveco, no novo quadro Chaveco e Botijão (interpletados por Chespirito e Edgar Vivar) eram dois amigos que decidiram deixar de ser ladrões para serem pessoas honradas. Inicialmente, até meados da década de 1980, eles eram ladrões, e nos episódios apareciam os assaltos feitos por eles, geralmente com pistolas de brinquedo.
Outra personagem marcante é Chimoltrúfia, interpretada por Florinda Meza. Ela surge num episódio de 1980, no qual Chaveco finge assaltá-la e Botijão finge defendê-la para conquistá-la. Ela apaixona-se por Botijão e torna-se sua esposa. Após Chaveco e Botijão abandonarem o mundo dos crimes, depois de passar um bom tempo na cadeia, eles ficam desempregados, fazendo bicos. Em 1987, Chaveco, Botijão e Chimoltrúfia arranjam emprego no hotel de um homem conhecido como Seu Lucio (interpretado por Carlos Pouliot), mas o hotel se fecha e eles novamente ficam desempregados. Em 1993, eles vão trabalhar num outro hotel, o hotel Boa vista, de propriedade de Seu Cecílio (interpretado por Moisés Suárez). Outros personagens são o Sargento Refúgio, policial amigo dos três, o Delegado Morales, a Dona Agrimaldolina, mãe de Chimoltrúfia, e a Dona Cotinha, que trabalha em um restaurante, além dos inúmeros convidados especiais.
No México o quadro era conhecido como "Los Caquitos", uma expressão que significaria: "Os Ladrões" em português; mas após se regenerarem, o quadro passou a se chamar "El Chompiras" ("nome" original do personagem principal). O pacote que o SBT comprou tem cerca de 120 episódios de 40 minutos.
Personagens
(*Os personagens estão em ordem de temporadas!)
Chómpiras, Chaveco ou Beterraba: Ele é interpletado por Roberto Goméz Bolaños, o Chespirito. É primo do Chapolin Colorado, Chaveco se chama Aquiles Esquivel Madrazo, porém até os 14 anos os pais o chamavam de Margarida - conta ele no episódio "Três operários padrão"-, pois pensavam que ele era uma menina. No dia do seu aniversário de 14 anos, o pai dele o chama para assaltar uma loja de brinquedos, porém em vez de roubar uma boneca, ele roubou a balconista. Em seguida eles foram a um cartório e ele saiu com um nome novo na carteira, e o seu pai, com a carteira do escrivão (Daí a influência ao roubo). Chaveco é o carregador de Malas do Hotel (Porém só leva as malas se lhe derem gorjeta) e aproveita para dormir no hotel. No México foram lançadas revistas, álbuns, entrevistas com os personagens que ficaram mais popular que o próprio Chaves (interpretado pelos mesmos atores, exceto Moisés e Anabel) no ano de 1987 ao de 1995.
Peperete: Interpletado por Ramón Valdéz, Peperete era o antigo parceiro de furtos de Chompiras nos episódios mais antigos e nas antigas esquetes do progama Chespirito. Ele era meio mau humorado e é desonesto até para os próprios ladrões.
Sargento Refúgio Carlos: Interpletado por Carlos Villagrán, Refúgio era o antigo policial prendeu diversas vezes chompiras e peperete vive bem de vida e sempre desconfia de Chompiras e Peperete.
Sargento Refúgio Horácio: Interpletado por Horácio Goméz Bolaños, Refúgio Horácio é outra versão do sargento refúgio que sempre prende Chompiras.
Chimoltrúfia: Interpletada por Florinda Meza, Maria Espropriacion Petronilha é o seu nome, é a mulher de Botijão, e camareira do Hotel, a única que trabalha e amiga do Chaveco (sempre tenta livrá-lo de uma encrenca). Em uma dos esquetes do Programa Chespirito, Chimoltrúfia confessa que amava Chaveco, mas como o Chaveco nunca tomava iniciativa resolveu ficar com o Botijão. Chimoltrúfia foi abandonada pela mãe aos 27 anos quando esta soube do seu namoro com o Botijão que era um ladrão, porém depois da regeneração as duas voltaram a ser muito apegadas. Gosta de cantar apesar de ser bem desafinada, porém nunca nota isso. Numa das cenas mais engraçadas envolvendo o seu canto, apareceu no hotel uma vez um astrônomo (episódio "Estava escrito nas estrelas") que lá se hospeda, porém ele não podia suportar nenhum ruído. Chimoltrúfia ao vê-lo com a luneta pergunta o que ele estava fazendo, e ele disse procurando estrelas, Chimoltrúfia pensou que eram artistas e que ele era um empresário artístico, e começou a cantar para o astrônomo que não suportava ruídos.
Chimoltrúfia, comete muitos erros de português quando fala e se acha uma mulher fatal e bonita. Chimoltrúfia é uma pessoa de pouco estudo e conhecimento (por isso os erros de português), embora muitas vezes dá lições de vida pela sua experiência de já ter sido um pouco desonesta e mulher de gatunos. Chimoltrúfia sempre demonstrou muito amor pelo Botijão, como no episódio "Tudo por amor" 1993, onde ela quer ser presa para ficar com o Botijão, também não deixa ninguém lhe dar uma cantada, exceto os homens bonitos, também no esquete A esperança é a última que morre, ela fingiu se de morta pois desconfiava que o Botijão andava lhe traindo, Chimoltrúfia, manda em Botijão e em Chaveco.
A sua carisma, seus bordões e o seu jeito de ser, fazem ela ser lembrada até hoje pelos fãs do Brasil, mesmo com o Clube do Chaves desde 2002 fora do ar em rede nacional. No méxico a personagem obteve tanta popularidade que foi lançada as revistinhas mensais "Paque disse no se hace si" "Porque que eu vou dizer que não se é sim.
Botijão: É interpletado por Edgar Vivar e seu nome verdadeiro é Gordon Botija y Aguado porque o seu pai gostava de assistir as aventuras do French Gordon. Apareceu pela 1ª vez na 1ª versão do episódio a festa a fantasia do Chapolin, porém não fez dupla com ninguém, já na 2ª versão ele assumiu as características do Peterete. Marido da Chimoltrúfia, amigo do Chaveco (apesar de bater nele) e ascensorista do hotel (embora o elevador nunca sobe com ele dentro), gosta de comer (E come dentro do elevador para que ninguém o incomode, porém Chimoltrúfia entra no elevador e pega o seu sanduíche). De 1980 a 1987, Botijão foi um gatuno, que era o líder da dupla, sempre batia no Chaveco, quando ele dava uma mancada e mesmo depois de regenerado, continua com o seu pente, para pentear o cabelo e lhe dar um golpe.
Apesar de ser uma pessoa honesta, sempre ainda gosta de aplicar alguns golpes, especialmente na sua sogra, que ele odeia, como tentar colocar baratas no quarto da sogra para ela ir embora (episódio "Uma solução barata"). Botijão tem muito amores pela Chimoltrúfia, pois ele mesmo já se fingiu de morto, pois desconfiava que estava sendo traido. No episódio "Esse pão tá joinha", depois de uma briga entre o Botijão e a Chimoltrúfia, cada um vai para o seu canto, porém um bandido acaba raptando a Chimoltrúfia, então Botijão triste, vai denuncia - lá por "abandono de lar". No episódio, "O mistério do cadáver morto" e no episódio "O mistério das Gravações Parte 1 e 2" Botijão pensa que Chimoltrúfia tinha assassinado um hóspede do hotel, então resolve esconder o corpo junto com o Chaveco, causando muitas confusões. Tudo isso para a sua amada não ser presa.
Delegado Morales: Era interpletado por Raul "Chato" Padilla, e ele chefe da delegacia de polícia do bairro e amigo dos três. Sempre tem uma queixa para resolver, é um homem vívido e sabe lidar com questões do hotel, até perigosos bandidos. É gosado pela Chimoltrúfia e pelo sgto. Refúgio por ter o nariz achatado e por isso é chamado de "Focinho de Buldogue". O delegado, precisa aguentar a burrice do sgto. Refúgio, que uma vez lhe perguntou se um homem que estava lá na rua, vendendo passagens para o planeta Marte era um vigarista e se deveria prende - lo, e também a turma do Chaveco, que já houve acusações de: um roubo de relógio, mais na verdade era um mal entendido, Um roubo de palmilhas de sapato, Um roubo de brinco,que estava na sua própria bolsa, a acusação de atentado ao pudor do Botijão, a acusação de tentativa de homicídio, entre outros.