FINGIMENTO OU MENTIRA?
O poeta finge tanto
Que às vezes até acredita
Que enquanto está sonhando
O fingir não se limita.
E passa a vida lutando
Pelos sonhos que acredita.
Ele acredita nos sonhos
Por isso é um sonhador;
Finge até seu abandono
E vai descrevendo a dor,
Enquanto estiver sonhando
Sem sentir-se um fingidor.
Os sonhos de um poeta
Contagia quem os conhece
E vai fechando as arestas
Pra fingir que não padece.
E fingindo se mantém,
Cria seu mundo de paz,
O que ao poeta convém
É sonhar cada fez mais.
E passa a vida lutando
Pelos sonhos que acredita.
Ele acredita nos sonhos
Por isso é um sonhador;
Finge até seu abandono
E vai descrevendo a dor,
Enquanto estiver sonhando
Sem sentir-se um fingidor.
Os sonhos de um poeta
Contagia quem os conhece
E vai fechando as arestas
Pra fingir que não padece.
E fingindo se mantém,
Cria seu mundo de paz,
O que ao poeta convém
É sonhar cada fez mais.