Saudades de Porciúncula
Trás dos montes aí estás Elefantina
Estática! Embora magestosa, e bela.
Marco do torrão que minh’alma ilumina,
Em multicores retratada, n’aquarelas.
Te venero à distância, ainda que destarte
A dor forte do meu peito, nessa saudade,
Me confunda, invada e maltrate, na ânsia farta
do cristalizar de suaves recordações.
Invejo-te andarilho que passa e se encanta
Com sua presença seminua, e sob tênue véu
de constante e espessa neblina, se insinua.
Melhor que o poeta está, esse viandante.
Sem chaga aberta e intumescida ferida,
devaneio saudoso dest’alma sofrida!
Homenagem à minha terra natal