Indiscrição

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A Lua, de beleza indescritível,

torna-se indiscreta!

Revela segredos,

descreve artimanhas de poetas.

Ó, indescritível Astro,

inconveniente fomentadora de amores...

Zele por mim, sem segredos.

Seja a inconfidente,

a causadora do meu atrevimento.

Sim, você, e apenas você,

inspira-me curiosidade excessiva,

inconveniente!

E sua bisbilhotice,

com ar de mexerico azedo,

é que dá gosto ao meu cardápio lunar.

Venha, Lua!

Quero devorar-te as crateras!

Crato-CE, 11 de agosto de 2014.

11h38min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 11/08/2014
Reeditado em 26/10/2016
Código do texto: T4918194
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