FESTA DEA ANIVERSÁRIO DE 25 ANOS DO JOÃO AUGUSTINHO E A CHEGADA DO MOACIR.
FESTA DE ANIVERSÁRIO DE 25 ANOS DO JOÃO AUGUSTINHO E A CHEGADA DO MOACIR.
O Joao Augustinho Almeida morava no condomínio Jardim do Atlântico e convidou a nossa turma da natação para irmos à sua casa comemorar seu aniversário de 25 anos. Para nós era uma oportunidade ímpar, pois o João era nosso amigo,ídolo e guru. etc.Exercia sobre nossa turma uma liderança tranqüila, nunca tomava atitudes radicais, mas sempre aconselhando, dando uma "dura" de vez em quando. Era um poder moderador em nossa turma. Bom, voltemos à festa. À noite, fomos chegando ao apartamento. Eu e o Luiz Sérgio chegamos juntos e a turma foi se ajeitando na sala do apartamento. A mãe do João havia vindo para o aniversário, se não me falha a memória. Na mesa ao centro da sala havia uma fruteira com diversas frutas entre as quais um enorme e apetitoso mamão ( na época não havia mamão papaia). Sentado ao meu lado, Luiz Sérgio cochichou: "-vou comer esse mamão, voce me ajuda?". Achei a idéia meio maluca, mas como éramos muito irreverentes, topei. E o mamão, coitadinho, estava ali mais para enfeite, transformou-se em parte do cardápio da festa. A mãe do João, muito solícita, pergunta:"- voces querem comer alguma coisa?". Luiz Sérgio respondeu:"- Por favor, quero um pedaço daquele mamão." A senhora, entre surpresa e assustada, cortou o mamão e serviu um pedaço para cada um de nós. Assim começou a festa. A turma toda reunida, aquelas brincadeiras e conversas de nadadores, um ambiente super agradável. o Moacir havia combinado de comparecer após dar plantão na Polícia Marítima. Eram 23 horas e nada do Moacir. De repente, uns gritos vindos do jardim do prédio: "Joãooooo!";"Joãoooo!". Fomos todos à janela e uma cena inusitada ocorria lá embaixo: devido a portaria do prédio estar fechada (passava das 22:00horas). o Moacir chamava o João Augustinho para abrir a porta de entrada. Em uma das mãos segurava a mochila com a farda da Polícia Marítima ( ele nunca andava fardado fora do serviço) e, na outra mão o porteiro da noite. O cara falava para o Moa não gritar e o MNoa mandava o cara calar a boca. João desceu e abriu a porta. A festa continuou.