YEYÉ BRAGA
Homenagear Yeyé Braga, já faço até de rotina, quando comento pra ela, me volta o brilho à retina, salto com ela à infância, preciso conter a ânsia de ouvir sua voz menina.
Saudades dos"Contatos Imediatos"
Também sinto falta de(tua) visita
Acho o meu sítio sem graça
O tempo quase não passa
Fica uma coisa esquisita
Extasiado "Com Cheiro de Poejo e Gosto de Hortelã"
Se alguém disser melhor me traga
Se almas falam eis o idioma
A infância escrita de Yeyé Braga
É obra digna de redoma
Assistindo sua colheita de "Figo Maduro"
Lindos versos tão sensíveis
Reminiscências da vida
Infância nunca esquecida
Figuras inesquecíveis
Amor semeia o futuro
O fruto é coração puro
Sentados olhando o "Entardecer Cabloco"
Versos com cheiro de alma
Qual da roça brisa calma
Refletindo aqui a sós
É muita ingratidão nossa
A gente até larga a roça
Mas ela não larga nós
Admirados com a folha e sua "Trajetória"
Boa, a vida da folha
Junto aos seus nasce e cresce
Quando aparente perece
Segue ao vento sem escolha
Experimentando o céu
Descansada ruma ao léu
Arroubo inspirado demais "Para um Anjo"
Oh Yeah ! Mz. Yeyé !
Por amor enfrento tudo também eu, igual a tu !
Potestades várias e até o enxôfrico Belzebu !
Admirado assistindo suas "Brigas"
Muito bom !
Tardes morrem por que são sementes das noites
De bom tom !
A poesia é oculta, suspende pois os vis açoites
Logo que a conheci olhando sua "Tela Antiga"
Vi a primogênita que confesso, logo amei
Vejo agora quatro mais, seguro o queixo
Bruxuleei em sombras, na infância gerei
Lumiére em xicarágata trilha só me deixo
Obrigado querida amiga, pelos papos e pelas viagens à infância.