SEU DOMÊNICO, JARDINEIRO
HOMENAGENS
NA TARDE DE 20 DE JULHO DE 2014 (Dia do Amigo)
Ofereço este texto a Atiz, do Recanto, que trabalhou comigo, durante anos, naquele espaço encantado
Seu Domênico era o nosso jardineiro, o jardineiro da Biblioteca Municipal Infanto-Juvenil “Álvaro Guerra” na qual trabalhei por alguns anos – meus começos de vida profissional– até o último ano da década de 1970 (Na década de 80, comecei meu trabalho na Secretaria da Educação).
Seu Domênico –saudosa lembrança - era uma pessoa ímpar. Transformou nossa biblioteca em um delicado jardim, nos interiores quanto nos espaços ao ar livre. Como já tive oportunidade de dizer, plantava até em potinhos de Danone e tudo brotava de suas mãos. Sua alma estava em cada plantinha e flor a vicejarem por ali, entre os livros, entre todos nós.
Seu Domênico era, mesmo, um ser ímpar. Em certa ocasião de sua vida recebeu uma Graça e desde então passou o resto de seus dias a pagar a Promessa que fizera para alcançar essa Graça: a de dar, todos os dias, a cada uma das pessoas que com ele convivesse, pelo menos duas balas. Ele, aquele homem singelo, humilde, tinha uma antena poética sutil, muito especial. Ah, como as balas que ele nos ofertava tinham um doce diferente, o doce vindo de um coração feito de pureza perfeitamente integral!
Guardo dele a foto postada aqui. Não está nítida, decerto, foto de foto bem antiga, mas, dá para ver o seu rosto, o rosto de um homem com alma de anjo. Alma a habitar, há muito, os espaços bem-aventurados. A bênção, seu Domênico. A bênção.
Seu Domênico –saudosa lembrança - era uma pessoa ímpar. Transformou nossa biblioteca em um delicado jardim, nos interiores quanto nos espaços ao ar livre. Como já tive oportunidade de dizer, plantava até em potinhos de Danone e tudo brotava de suas mãos. Sua alma estava em cada plantinha e flor a vicejarem por ali, entre os livros, entre todos nós.
Seu Domênico era, mesmo, um ser ímpar. Em certa ocasião de sua vida recebeu uma Graça e desde então passou o resto de seus dias a pagar a Promessa que fizera para alcançar essa Graça: a de dar, todos os dias, a cada uma das pessoas que com ele convivesse, pelo menos duas balas. Ele, aquele homem singelo, humilde, tinha uma antena poética sutil, muito especial. Ah, como as balas que ele nos ofertava tinham um doce diferente, o doce vindo de um coração feito de pureza perfeitamente integral!
Guardo dele a foto postada aqui. Não está nítida, decerto, foto de foto bem antiga, mas, dá para ver o seu rosto, o rosto de um homem com alma de anjo. Alma a habitar, há muito, os espaços bem-aventurados. A bênção, seu Domênico. A bênção.