ALGUNS ACRÓSTICOS E INTERAÇÕES

NO INÍCIO DA TARDE DE 13 DE JUNHO DE 2014

REGINA MADEIRA

NA MANHÃ DE 14 DE NOVEMBRO DE 2013

Regina é mesmo rainha

Em cada verso que escreve

Gentil e plena de Fé

Inteira em gestos de amor

Na manhã, à tarde, à noite

Amiga sempre a serviço da Luz.

Mesmo quando, às vezes, triste

Acolhe-nos com seu sorriso

Depositário do Sol

Em que banha a própria alma

Infinito Sol de Paz.

Rosa-dos-Ventos do Recanto das Letras

A sempre apontar Caminhos, Metas a alcançar.

Para você, amiga querida, este singelo acróstico, com todo o meu carinho e com todo o meu respeito.

COLETÂNEA

Para você que escreve com o coração

Venho responder com a emoção

Que o Senhor conserve o seu escrever

Mantendo quente sua inspiração

Seus versos são belos como uma canção.

Sua COLETÂNEA é cheia de amor

FAZENDO NOSSA ALMA AGRADECER

Com todo empenho, melhor o sabor

Brilho para os olhos, alma em profusão

Todo esse carinho tem muito valor

Mesmo sendo inverno, forte é o calor

Pois abraça ao outro com forte pressão.

Suas poesias são eternos versos

Sempre refletindo o grande Universo

Grandes as ideias como a imensidão

Quando está triste escreve o inverso

Nunca inspiração entra em recesso

Essa é a vitória, o seu galardão.*****************************************************************

Querida Zuleika, que encanto de obras vejo aqui, assim surgiu a COLETÂNEA, que escrevo em sua homenagem. Abraços carinhosos. Deus a abençoe.

Muito obrigada, sempre, minha muito querida amiga Regina. Fico comovida. Beijos.

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ADRIA COMPARINI – Na manhã de 18 de agosto de 2012

A dria, uma das mais belas rosas do Recanto

D as mais belas em beleza, palavras, gestos

R ima com afeto seu ser, sua pessoa

I nconfundível, sempre rosa presente

A belha também, abelhinha a espalhar mel.

C ompareço aqui para saudar-te

O nde estejas neste instante, a saudar teus caminhos.

M ais e mais a vida te preencha de bênçãos

P ara teus versos, tua prosa, teus dias.

A qui, no Recanto, em teu lar, sempre

R ealizarás teus sonhos, que os mereces realidade, todos.

I mensos são teus caminhos de dentro

N eles, a vida se renova sempre, tal num jardim

I nfindáveis as reservas de beleza e de força que te habitam.

Abraço grande da Zuleika, na manhã de 18 de agosto de 2012.

A GAJOCOSTA - Na tarde de 22 de julho de 2012

G entil, caríssimo GajoCosta,

A tua amiga, tão parca e tão pouca,

J ovem que foi um dia, alma e vida,

O lha há muito o mundo só pela janela.

C aíram-lhe sobre a cabeça

O tudo de fragilidades... e perdeu, ela, quase o todo de forças.

S empre, porém, estás nela presente,

T ua amizade, a cumplicidade desde os tempos tenros.

A migo, perdoa por este tempo-sem-palavras.

PARA BEL CAMPOS, que faz aniversário hoje

I nauguras hoje um novo ano, amiga

S e aceitarmos o que diz a Astrologia

A respeito dos ciclos e dos tempos

B enfazejos ou rudes, de colheita ou de plantio

E, por isso, enlaço em prece minhas mãos

L ouvando este teu dia, de nascimento simbólico.

C ampos férteis sejam de ti mesma

A s mudanças e as permanências

M uita luz, garantindo a segurança dos caminhos

P ara cada um dos teus passos

O s do cotidiano, os de a novos territórios.

S ejam por Deus ouvidos estes meus votos.

Da amiga Zuleika, neste 07 de outubro de 2011.

INTERAÇÃO COM VANTUILO GONÇALVES

AINDA NA MANHÃ DE 03 DE DEZEMBRO DE 2013

Para a bela trova DOM DA POESIA.

Eu não sei se sou poeta

nem sei nada do que eu seja.

Sei contigo: ser criança

é ser poeta, sem peias.

Abraço grande, amigo Van, com essa minha trovinha capenga...

Zu.

SIM, NÃO, TALVEZ

INTERAÇÃO COM O QUERIDO AMIGO FACURI

NO INÍCIO DA MADRUGADA DE 05 DE MARÇO DE 2014

SIM...

NÃO...

TALVEZ...

Penso que caminhar pelos três seja

muitas vezes

caminhar sobre fio de navalha

atravessar ponte insegura

sobre águas profundas

atravessá-la, sem se saber nadar

mas, arte, sempre arte

a de caminhar com

o SIM,

o NÃO,

o TALVEZ.

Talvez a maior arte do viver

a arte do arqueiro Zen

a arte de ser só e de ser de companhia

a arte de se mudar permanecendo

a arte de calar, a arte de dizer

a arte de viver vivendo,

a arte de se viver sem viver.

E mais...

que de tudo se sabe e se vive um pouco

sempre pouco

sempre muito menos do que se deseja

e isso como dizes, amigo,

é o que nos impulsiona a continuar...

Para as 1000 trovas de Jeane Diogo, número completado em 11 de março de 2014.

Trovas como as de Jeane

entram pelo coração.

São mil, alegram o ano

e os dias, lindas que são.

Parabéns Jeane, pessoa linda, querida por todos nós! Parabéns!

INTERAÇÃO A AMIZADE, DE AURENY. N.(Liduina do Nascimento)

Publicação na madrugada de 15 de dezembro de 2012.

Posso dizer que sem os amigos

eu seria muito pouco

que quase tudo que me vem de força

me tem vindo deles.

Os amigos são faróis

que nos guiam em mar tempestuoso.

Os amigos são aqueles

para quem busco

a melhor palavra

como o meu melhor vestido

a palavra

que não sei vestir em mim

na minha alma

nem no meu corpo.

Os amigos... ah... os amigos

são a minha grande riqueza nesse mundo

(Com minha mãe também, é claro).

Tony, nosso querido Tony Bahia, completou no dia 20 de outubro de 2012, um ano de Recanto. Para seu belíssimo ALCOVA DA SOLIDÃO escrevi este poema, que coloco aqui, na minha página, como homenagem a ele, que se tornou amigo mais do que virtual. Tony, meu doce anjo, muito obrigada, por tua poesia e por tua amizade.

Que fundas, mais do que fundas belezas

que fundas, mais do que fundas verdades

tudo fundo e puro e cristalino

tal água de incontaminado rio.

Advertência severa

que vai se transformando em puro amor

só feito de aceitações

de todas as aceitações.

Abraço fundo da ZU.

A RINALDO BRANDÃO (Capiau da Roça)

Os sinos tocavam todas as mortes

por dentro de mim

a noite descera funda

tampa pesada

sobre os sonhos-resíduo

então recebi um comentário

sobre uma casa velha

demolida

a se lamentar entre entulhos,

entre os seus próprios entulhos

a se lamentar, pela própria morte

e pela partida dos que a habitaram

a se lamentar também

pela morte dolorosa

do jardim

um comentário

para esse poema

que escrevi há anos infinitos

de mim

poema chamado

A CASA NO FIM DA RUA

o comentário dizia

que esse poema

devia ser conhecido por todas as pátrias

e lares além do Atlântico.

Não eram bem estas as palavras

que o comentário, de beleza e de alma intraduzíveis

e conheci a poesia e a alma do poeta

e ele, poeta, conheceu minha poesia e minha alma,

o poeta que escreveu esse comentário

para a casa que um dia morreu no fim da rua

poeta que mora em Minas

que mora nas Gerais

ser que não conheço

pessoalmente

- o que é conhecer pessoalmente

uma pessoa?

Um dia julguei que o soubesse

hoje...

quase só restam dúvidas

uma de quase assassinar...

outras de quase enlouquecer...

O que é mesmo conhecer

a si, a outro alguém

em pessoa?

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Há, felizmente, ainda,

algumas amigas eleitas e eleitos amigos

que permanecem, incólumes,

no “ao vivo e em cores”

do chamado

mundo real

ao vivo e em cores

no meu e no deles coração

e há, ainda, nosso anjo encarnado - meu e de minha mãe -

e há minha mãe.

Em verdade, sou muito rica, mas, perdoem-me,

tão triste,ah, tão triste,

como só os poetas mais tristes o são.

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Poeta Rinaldo Brandão, do Recanto das Letras,

grande, imenso como as almas

grandes o são.

Poeta Rinaldo Brandão

meu irmão escolhido

meu escolhido irmão:

venho nestas frágeis linhas dizer um pouco do que és

e te tornaste

Zu, tua irmã escolhida

Zu, tua escolhida irmã.

“De primeira”, neste início de tarde de 26 de outubro de 2012.

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Quero que saibas de algum modo, não sei bem qual: Embora não sabendo como estás,permaneces, amigo-irmão, em mim, uma das presenças mais gratas do Recanto das Letras.

Na manhã de 14 de junho de 2014.

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