MEU PAI
Hoje há um sentir mais dolorido em mim. O sol brilha, entretanto, não tão douradamente. Ele é branco. Sinto um ponto dolorido bem dentro do peito e isto não é falso sentimento ou palavras que possam ser taxadas de piegas. Eu sinto, é o que importa. No dia 08 de maio de 1984 meu pai, Antonio Molina Martins Filho, deu-nos o adeus da partida para o outro plano. Evidentemente nos fez imensa falta e faz até hoje. Só nós que o tínhamos forte como a maior raiz, sabemos como foi dolorido aquele adeus. Óbvio que neste momento marejam meus olhos, entretanto, não posso deixar de dizer aqui, a quem possa interessar, quanto ele foi gente e quanto nos ensinou. Sua hombridade deixou lastros e é por isso que jamais deixarei de agradecer a Deus, por esse prêmio que Ele me deu. Obrigada, Pai!