Relógios
 
   As luzes se apagam e eu não posso ser salvo, ondas contra as quais eu tentei nadar, hoje não tenho mais forças para lutar. Você me deixou de joelhos. Oh, eu imploro, eu imploro e suplico, por favor revele coisas não ditas. Atire uma maçã em cima de minha cabeça.
   Temos um problema que não pode ser nomeado. Você é, você é, a confusão que nunca acaba, as paredes se fecham e os relógios que fazem barulhos, vou te levar para casa, mas não poderei parar tão perto, agora que você sabe de tudo.
   Apareça sobre meus mares, malditas oportunidades perdidas, eu sou uma parte da cura? ou uma parte da doença que nos deixa assim tão frágeis? Só sei que nada mais se compara, nada mais se compara a sua presença.
   Lar, para onde eu queria ir, ao seu lado estar por todas as noites, tardes e manhãs. Ao som dos relógios que nos deixam loucos um pelo outro.
 
Johan Henryque
Enviado por Johan Henryque em 06/05/2014
Reeditado em 06/05/2014
Código do texto: T4796341
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