DESPEDIDA
A sensação desperta em momentos de perda de um ente querido, de alguém que amamos muito, causa em nós primeiro a dor, aquela dor que machuca e sangra o coração, sem muito entender como fazer para suportá-la, ficamos em seguida tentando encontrar uma razão, um sentido que possa explicar essa ordem cruel da natureza, de nascermos, crescermos e morrermos, uma dita ordem natural, que para nós neste instante de despedida, nada tem de natural em nossa estreita visão e compreensão, se tornando até mesmo absurda e inexplicável, por mais que a vida se estenda por muitos anos, sempre imaginamos que poderia ir além, algumas vezes ela se finda de forma prematura, mas, mesmo quando não, quando quem parte teve neste plano tempo de escrever uma linda história, mais ampla e completa, deixar exemplos e mensagens, ainda assim, nos parece muito pouco perto do que gostaríamos de ter tido de tempo junto de quem amamos e que partiu.
Mahatma Gandhi certa vez, questionado sobre qual mensagem gostaria de deixar para o seu povo e para a humanidade, respondeu apenas “Eu não tenho mensagem, minha mensagem é minha vida”, penso que assim foi a vida de Idivaldo, que veio primeiro como filho, irmão, tio e se tornou o esposo, pai e avô, mas, além disso, foi o grande amigo, como me disse sua primogênita Heloisa, o bom e querido amigo de todos, e assim ele levou a sua vida, sempre com um olhar franco, uma alegria única em poder com todos conversar, e quase sempre oferecer sua sabedoria em palavras gentis de conforto, ouvi ainda ontem de sua caçula Camila que não teríamos mais a mão pesada dele, esta, que nunca foi uma mão pesada para repreender, apenas uma mão pesada de carinho e afeto, a qual sempre que possível, ele a descansava por um breve instante sobre a cabeça principalmente dos mais jovens, o que era como um afago e uma benção que ele nos oferecia.
Idivaldo tinha uma mão pesada de homem forte e trabalhador, honesto e integro uma marca de correção para todos, mas também tinha mãos leves e delicadas de artista, que escrevia com a beleza de letras desenhadas e desenhava com linhas que descreviam enorme beleza, mas acima de tudo, mãos de artífice que com sua gentileza e bondade, esculpiam em nós com seu exemplo o melhor do ser humano.
Na mensagem deixada por Jesus Cristo, onde Ele nos fala “Na verdade, na verdade vos digo, que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para o Pai”, entendemos que assim vai ao Pai também Idivaldo, ele parte e nos deixa como sua obra perfeita, aquela que juntamente com sua fiel e inseparável companheira Maria pode ter o orgulho de ver crescer, luzir e florir, suas filhas, na inteligência dedicada de Heloisa, na alegria do sorriso acolhedor de Luciana, na altivez e força de Camila, e muito além de tudo isso, na beleza do coração e da alma pura de todas elas, que tiveram nele em conjunto com sua mãe, o exemplo do melhor dos caminhos e mensagem a seguir, que é o da bondade, respeito e carinho por todos.
Esteja em descanso com o Pai Eterno meu querido tio.
A sensação desperta em momentos de perda de um ente querido, de alguém que amamos muito, causa em nós primeiro a dor, aquela dor que machuca e sangra o coração, sem muito entender como fazer para suportá-la, ficamos em seguida tentando encontrar uma razão, um sentido que possa explicar essa ordem cruel da natureza, de nascermos, crescermos e morrermos, uma dita ordem natural, que para nós neste instante de despedida, nada tem de natural em nossa estreita visão e compreensão, se tornando até mesmo absurda e inexplicável, por mais que a vida se estenda por muitos anos, sempre imaginamos que poderia ir além, algumas vezes ela se finda de forma prematura, mas, mesmo quando não, quando quem parte teve neste plano tempo de escrever uma linda história, mais ampla e completa, deixar exemplos e mensagens, ainda assim, nos parece muito pouco perto do que gostaríamos de ter tido de tempo junto de quem amamos e que partiu.
Mahatma Gandhi certa vez, questionado sobre qual mensagem gostaria de deixar para o seu povo e para a humanidade, respondeu apenas “Eu não tenho mensagem, minha mensagem é minha vida”, penso que assim foi a vida de Idivaldo, que veio primeiro como filho, irmão, tio e se tornou o esposo, pai e avô, mas, além disso, foi o grande amigo, como me disse sua primogênita Heloisa, o bom e querido amigo de todos, e assim ele levou a sua vida, sempre com um olhar franco, uma alegria única em poder com todos conversar, e quase sempre oferecer sua sabedoria em palavras gentis de conforto, ouvi ainda ontem de sua caçula Camila que não teríamos mais a mão pesada dele, esta, que nunca foi uma mão pesada para repreender, apenas uma mão pesada de carinho e afeto, a qual sempre que possível, ele a descansava por um breve instante sobre a cabeça principalmente dos mais jovens, o que era como um afago e uma benção que ele nos oferecia.
Idivaldo tinha uma mão pesada de homem forte e trabalhador, honesto e integro uma marca de correção para todos, mas também tinha mãos leves e delicadas de artista, que escrevia com a beleza de letras desenhadas e desenhava com linhas que descreviam enorme beleza, mas acima de tudo, mãos de artífice que com sua gentileza e bondade, esculpiam em nós com seu exemplo o melhor do ser humano.
Na mensagem deixada por Jesus Cristo, onde Ele nos fala “Na verdade, na verdade vos digo, que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para o Pai”, entendemos que assim vai ao Pai também Idivaldo, ele parte e nos deixa como sua obra perfeita, aquela que juntamente com sua fiel e inseparável companheira Maria pode ter o orgulho de ver crescer, luzir e florir, suas filhas, na inteligência dedicada de Heloisa, na alegria do sorriso acolhedor de Luciana, na altivez e força de Camila, e muito além de tudo isso, na beleza do coração e da alma pura de todas elas, que tiveram nele em conjunto com sua mãe, o exemplo do melhor dos caminhos e mensagem a seguir, que é o da bondade, respeito e carinho por todos.
Esteja em descanso com o Pai Eterno meu querido tio.