ERECHIM
Tu é bela,
Oh, minha Erechim,
O vai e vem dos botequins
Quase não me deixa dormir.
Mas quando queres te calas,
Às vezes até perdes a fala
Se um filho teu quer partir.
Eu quase nasci nesta cidade,
Mas toda minha mocidade
Entreguei nos braços teus.
Teu desabrochar foi gradativo,
Teus sonhos foram altivos
E o progresso se proliferou.
Hoje, quase não te reconheço,
Pois voltei a morar no teu berço
Porque aqui terei meu valor.