Sol, a filha do vento
Em uma noite sombria, e fria,
Navegando em um mundo fictício;
De pessoas desconhecidas.
Senti um forte vento soprar,
Eram os ventos de oyá;
Me apresentado sua filha sol.
Começamos uma conversa simples,
De quem está sem sono, pronta para na madrugada enfrentar;
A solidão dos pensamentos, a insônia e o desejo de desabafar;
Por pra fora alguns sentimentos, jogar conversa fora, até sentir o sono retornar.
Assim se passaram várias madrugadas, esperando a amiga sol entrar;
Para ter nossas conversas produtivas, expondo o que sentíamos,
Ora chorávamos juntas, ora sorriamos, mesmo sem nos conhecer.
Assim passou-se algum tempo, então fui matar o meu desejo,
De ver, ouvir pessoalmente aquela amiga virtual que se fazia tão presente;
Na minha vida, pela internet, por telefone.
E naquele momento, me apaixonei, por sua família, por suas filhas,
Que me acolheram como se delas fossem.
Enfrentamos muitas coisas juntas, reconhecemos nossas afinidades, somos amigas, irmãs de verdade a ponto de saber quando uma precisa da outra.
Um sentimento sem explicação é a nossa união, o amor e o carinho que sentimos uma pela outra.
Fazes parte da minha família do coração, que não é aquela que pertencemos, e sim a que escolhemos e carregamos no peito.
Um presente de Oyá, a filha do vento, que sopra e mexe com meus sentimentos, me dizendo o que sente o que pensa me criticando no momento certo.
Uma irmã, amiga que me faz ser uma pessoa melhor e feliz ao seu lado.