Sol, a filha do vento

Em uma noite sombria, e fria,

Navegando em um mundo fictício;

De pessoas desconhecidas.

Senti um forte vento soprar,

Eram os ventos de oyá;

Me apresentado sua filha sol.

Começamos uma conversa simples,

De quem está sem sono, pronta para na madrugada enfrentar;

A solidão dos pensamentos, a insônia e o desejo de desabafar;

Por pra fora alguns sentimentos, jogar conversa fora, até sentir o sono retornar.

Assim se passaram várias madrugadas, esperando a amiga sol entrar;

Para ter nossas conversas produtivas, expondo o que sentíamos,

Ora chorávamos juntas, ora sorriamos, mesmo sem nos conhecer.

Assim passou-se algum tempo, então fui matar o meu desejo,

De ver, ouvir pessoalmente aquela amiga virtual que se fazia tão presente;

Na minha vida, pela internet, por telefone.

E naquele momento, me apaixonei, por sua família, por suas filhas,

Que me acolheram como se delas fossem.

Enfrentamos muitas coisas juntas, reconhecemos nossas afinidades, somos amigas, irmãs de verdade a ponto de saber quando uma precisa da outra.

Um sentimento sem explicação é a nossa união, o amor e o carinho que sentimos uma pela outra.

Fazes parte da minha família do coração, que não é aquela que pertencemos, e sim a que escolhemos e carregamos no peito.

Um presente de Oyá, a filha do vento, que sopra e mexe com meus sentimentos, me dizendo o que sente o que pensa me criticando no momento certo.

Uma irmã, amiga que me faz ser uma pessoa melhor e feliz ao seu lado.

Sicoelho
Enviado por Sicoelho em 11/04/2014
Reeditado em 11/04/2014
Código do texto: T4764667
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