Allan
Qual gato matreiro, ele se achegou
Silencioso e rápido como uma flecha certeira
Aos poucos, seu espaço logo conquistou
Uma marca para levar para a vida inteira.
Um jovem rebelde por definição
Um homem inteligente e dedicado
Dono de um enorme coração
De um espírito livre e elevado.
A perspicácia brilha em seu olhar
Seu sorriso tímido esconde mil segredos
Sua presença é impossível não notar
Sua segurança extingue todos os medos.
Quantos desafios ele é capaz de vencer?
Quanta sabedoria carrega em sua mente?
Sendo pai, exibe a coragem de um leão ao defender
Sua Anna contra todo mal existente.
Ele não é desta era, é do futuro
Não se prende ao saber humano.
Qual bicho da noite prefere o escuro
Olhar predador, sorriso leviano.
Há quem se perca em meio aos seus truques
Quem o considere um louco, amigo de satã
Uns dizem “é plebeu”, outros “é duque”
Para mim, apenas meu amigo Allan.
Fala com clareza, vive com inteligência
Sabe quando sorrir e quando esbravejar.
Vai do traço da malícia à inocência
Capta o mundo em seu perfeito desenhar.
Como conhece-lo e não se encantar?
Talvez seja questão para reflexão.
Mesmo que o mundo nunca venha aceitar,
Meu amigo, você mora no meu coração!