Leonel poeta!

Nas falanges da sabedoria

homem pobre, nobre

folhas brancas, rascunhadas

meio caderno de amores

com olhos iguais aos meus

homem poeta que no esconso

da noite lambe os lábios de alegria!

Homem poeta, sujo da vida

olhando as pegadas do céu

que na terra lhe foram roubadas raízes…

Declama poeta, declama

aos labirintos do teu caminho

oferece às bocas sequiosas

um parapeito de palavras

que nem aos poetas consagrados

- basta!

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 11/03/2014
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