08 DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DA MULHER!
“Eu antes era uma mulher que sabia distinguir as coisas quando as via. Mas agora cometi o erro grave de pensar” (Clarice Lispector). E pensando, descobri a importância de ser mulher. Ser aquela que ama, que cuida, que grita, que aconselha, disciplina, trabalha fora, educa, estuda, chora, escreve e acima de tudo, pensa. Uma mulher à moda adeliana: desdobrável! Definindo a mulher, na intenção de homenageá-la, mesmo sendo difícil essa missão, tentarei fazer uma colcha de retalhos com palavras que não são minhas, mas, que me representam como tal. Não ouso fazer uma poesia, pois meu estado de espírito não me permite; por isso, expresso, por meio de grandes poetas, o meu respeito e homenagem a todas as mulheres. A mulher adeliana: simples, madura, menina, segura, religiosa, amável, mãe, dona de casa. A mulher clariceana: introspectiva, misteriosa, sábia, altaneira, impetuosa. Ou a mulher descrita por Cora Coralina: renovadora e reveladora do mundo, que conduz a humanidade em seu ventre. Não importa; todas elas levam “um sorriso no rosto e mil segredos no coração” (Clarice Lispector). Todas elas são “anjos esbeltos” e “ora sim, ora não, acreditam em parto sem dor”. Essa espécie, mesmo que “ainda envergonhada” (Adélia Prado), tem o “dom divino” (Cora Coralina) de acreditar, de sonhar, de embelezar o mundo com seus atos e gestos, sorrisos e lágrimas; de ser mãe, esposa, amiga e irmã. Que nos caminhos da vida possamos ser mulheres de “aço e de flores”. “Em [nós, mulheres], há uma infinidade de recortes, [não somos] arte que deve ser apreciada com pressa. [Somos feitas] de detalhes antigos que carecem de contextualizações. Quem quiser que venha, mas antes se informe. [Somos iguais] aos museus. [Temos] hora pra fechar” (Fábio de Melo, grifo meu). Parabéns mulheres!!!