CABO BM ADRIANO




 
Tic... tac, tic... tac
Posso ouvir meu coração.
Juntamente com o relógio,
Fazendo a marcação.
 
Este lance foi sonhado,
E o momento esperado.
Somos todos candangos,
Oriundos do cerrado.
 
O desjejum da manhã,
É o cuscuz com café.
Sustento nordestino,
Que prepara a mulher.
 
É o alimento sagrado,
De cada dia do ano.
Retratando a história,
Do Cabo Bombeiro Adriano.
 
Sexta feira é o dia exato,
Da primeira apresentação.
Ouço os últimos acordes,
Do Fausto, no violão.
 
Caio César o baterista,
O mais moço dos irmãos.
Confiante se diz pronto,
Pra encarar a multidão.
 
Vislumbrando o futuro,
Desprezamos a distância.
Longitude inexiste,
Quem espera nunca alcança.
 
A vitória é garantida,
É ouro não é platina.
O berço dos nossos sonhos,
É a Estância de Planaltina.
 
O show no palco da vida,
Alimentou o sonho sonhado.
Dando os primeiros aplausos, 
Que em nós ficaram marcados
 
Cantamos a verdade da vida,
Na mais linda forma musical.
A galera que nos assistia, 
Cantava também apoiando geral.
 
 
Encantamos cantando a real,
Para o nosso povo refletir.
Que a corrupção é um grande mal,
Que não pode mais existir.
 
Falamos da fauna e da flora,
Do amor que rima com a paz.
Da música que alegra a alma,
Que a todos um grande bem faz.