CONTABILIDADE DO AMOR

Quando tenta-se contabilizar o amor, fica assim

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Na Contabilidade do amor,

ouço vozes que dizem:

Títulos a Pagar, neste caso,

Despesas com tristezas e desamor,

Lança-se Exigível a Longo Prazo;

Em contrapartida, se o sentimento

causar Fluxo de Caixa,

melhor que seja Imobilizado,

assim a Conta Banco não entra em baixa;

No Passivo fica a desilusão,

sem Ajuste no Saldo Inicial,

perda de Investimento e na Aplicação,

aí Debita choro, Credita Encargo Emocional;

No Balanço o amor é Credor,

porém na Escrituração Final,

sem carinho Circulante, é Saldo Devedor,

lá se foi a Reserva de paixão Operacional;

Esta Contabilidade é mesmo difusa,

não entende nem o melhor Contador,

elaborada assim toda confusa,

tem sentido e Razão,

posto que no Livro Diário da vida,

não há como contabilizar o amor...

13/10/04

Andrade Jorge

direitos autorais reservados

Nota do Autor: o autor apenas fez alguns trocadilhos com nomenclaturas utilizadas em Contabilidade, e aproveita para homenagear todos o(a)s Bachareis em Ciências Contábeis e Técnicos(as) desta relevante área, desde os tempos de Platão.

ANDRADE JORGE

ANDRADE JORGE
Enviado por ANDRADE JORGE em 07/02/2014
Reeditado em 24/03/2018
Código do texto: T4681750
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