A MAÇÃ E O LIVRO
“Ver um mundo num Grão de Areia
E um Céu numa Flor Silvestre,
Ter o Infinito na palma de sua mão
E a eternidade numa hora”. - William Blake -
“O pastor dá a vida pelas suas ovelhas” – ainda que tenha milhares, vai atrás daquela que se perdeu do rebanho. “Conhece sua ovelhas pelo nome”... De quem estamos lembrando? - De nosso Mestre dos Mestres!
Hoje não é dia “comercial” dos professores.
Mas precisa o escritor, o poeta, ter um dia assinalado na folhinha do cotidiano para lembrar-se dessas presenças que estão internalizadas em nossa mente até o último dia de nossas vidas? Quanto devemos a elas!
No poema de William Blake que escolhi para meditação, diz bem de nossos velhos mestres que viam em nós um “Mundo num Grão de Areia e um Céu numa Flor Silvestre!
Lembro-me por exemplo- entre muitos -, do saudoso amigo e colega (advogado) Dr Silvio (que trabalhava na roça com a família), lá no 2º ano do “Grupo Escolar Coronel Venâncio” já dizia para a Dona Terezinha Grossera de Camargo, nossa professora: Eu vou ser: - “divogado” – ela carinhosamente lhe dizia: Não! Você não vai ser “divogado”, você vai ser um “grande advogado, filho”!
Foi realmente um dos melhores que conheci, nem secretária queria ter, para falar diretamente com o cliente, ou ia até o local onde precisavam dele.
Outros colegas que me acompanharam até o colegial (Científico e Normal na época), hoje médicos, engenheiros etc: Dr Rachid Ayub, ginecologista, Dr J. Ferreira, cardiologista, Dr Farid, urologista, Dr Antenor F. Neto, engenheiro aeronáutico, Dr Pessinato, clinico geral, gastroenterologista, Frei Rui J. Moraes, hoje na França e muitos outros mais... Aqueles mestres eram formadores de vidas, almas, de existências integrais, se esvaziavam, para nos preencher.
- Abençoadas sejam sempre suas almas que eram vocacionadas até a última fibra do coração. Mestres severos, mas por dentro brandos e extremamente amorosos. Senti essa vontade de homenageá-los: meus mestres queridos; pois muito do que sei até hoje devo a vocês. E, nós que vencemos na vida, agradecemos por toda a severidade, em frente à extrema bondade e imenso amor e vocação pela profissão (de fé) que era um juramento: "de formar almas e homens para a vida”.
Um de meus orgulhos é poder homenageá-los , Mestres, chamando-os pelos nomes, embora já se vão...lá, seus sessenta anos!! - 1º ano Dona Angélica Ferreira Alves; 2º ano Dona Terezinha Grossera de Camargo; 3º ano Prof. Paulo Grossera de Camargo (esposo de Dona Terezinha); 4º ano Dona Lourdes Cerávollo e 5º ano Dona Porfíria Lígia Rosas de Carvalho.
Naquele tempo o 5º ano equivalia a um curso preparatório, "vestibular", para se entrar no ginásio. Era o exame muito concorrido e difícílimo para a faixa etária. Daí se fazer um ano preparatório. Quem é do tempo lembra...!
Ensinar, aprender
Ler, saber, escrever...
Precisa ser gostoso.
Tão saboroso
Como brincar!
Quem o amor
Têm na vocação,
E força no coração,
Ruja forte vendaval
Mude toda a estação:
Viva tem as emoções,
Fé pulsante no coração!
Como jardim sazonal
Suas flores em botão.
Qual milagre eternal,
A seus olhos se abrirão!
Deixo estas palavras que por convenção do espaço deve se chamar homenagem. Mas troco em silêncio por: ORAÇÃO aos meus abnegados colegas professores (também fiz o magistério) que por vocação também somos escritores. OFEREÇO-LHES UMA MAÇÃ : COM SABOR DE FÉ, ESPERANÇA EM DIAS MELHORES, TODOS NÓS SEGURANDO NA MÃO DE DEUS E COM A FORÇA DAS ORAÇÕES DOS QUE VENCERAM E NOS SÃO GRATOS.; COLOQUEMOS A MAÇÃ SOBRE UM LIVRO ESCRITO POR NÓS, E COMO SE FOSSE UM ORÁCULO, OREMOS PELOS NOSSOS VELHOS MESTRES, QUE FIZERAM-NOS LEMBRAR: - "GRAÇAS A LA VIDA, QUE NOS HÁ DADO TANTO..."
AMÉM!
“Ver um mundo num Grão de Areia
E um Céu numa Flor Silvestre,
Ter o Infinito na palma de sua mão
E a eternidade numa hora”. - William Blake -
“O pastor dá a vida pelas suas ovelhas” – ainda que tenha milhares, vai atrás daquela que se perdeu do rebanho. “Conhece sua ovelhas pelo nome”... De quem estamos lembrando? - De nosso Mestre dos Mestres!
Hoje não é dia “comercial” dos professores.
Mas precisa o escritor, o poeta, ter um dia assinalado na folhinha do cotidiano para lembrar-se dessas presenças que estão internalizadas em nossa mente até o último dia de nossas vidas? Quanto devemos a elas!
No poema de William Blake que escolhi para meditação, diz bem de nossos velhos mestres que viam em nós um “Mundo num Grão de Areia e um Céu numa Flor Silvestre!
Lembro-me por exemplo- entre muitos -, do saudoso amigo e colega (advogado) Dr Silvio (que trabalhava na roça com a família), lá no 2º ano do “Grupo Escolar Coronel Venâncio” já dizia para a Dona Terezinha Grossera de Camargo, nossa professora: Eu vou ser: - “divogado” – ela carinhosamente lhe dizia: Não! Você não vai ser “divogado”, você vai ser um “grande advogado, filho”!
Foi realmente um dos melhores que conheci, nem secretária queria ter, para falar diretamente com o cliente, ou ia até o local onde precisavam dele.
Outros colegas que me acompanharam até o colegial (Científico e Normal na época), hoje médicos, engenheiros etc: Dr Rachid Ayub, ginecologista, Dr J. Ferreira, cardiologista, Dr Farid, urologista, Dr Antenor F. Neto, engenheiro aeronáutico, Dr Pessinato, clinico geral, gastroenterologista, Frei Rui J. Moraes, hoje na França e muitos outros mais... Aqueles mestres eram formadores de vidas, almas, de existências integrais, se esvaziavam, para nos preencher.
- Abençoadas sejam sempre suas almas que eram vocacionadas até a última fibra do coração. Mestres severos, mas por dentro brandos e extremamente amorosos. Senti essa vontade de homenageá-los: meus mestres queridos; pois muito do que sei até hoje devo a vocês. E, nós que vencemos na vida, agradecemos por toda a severidade, em frente à extrema bondade e imenso amor e vocação pela profissão (de fé) que era um juramento: "de formar almas e homens para a vida”.
Um de meus orgulhos é poder homenageá-los , Mestres, chamando-os pelos nomes, embora já se vão...lá, seus sessenta anos!! - 1º ano Dona Angélica Ferreira Alves; 2º ano Dona Terezinha Grossera de Camargo; 3º ano Prof. Paulo Grossera de Camargo (esposo de Dona Terezinha); 4º ano Dona Lourdes Cerávollo e 5º ano Dona Porfíria Lígia Rosas de Carvalho.
Naquele tempo o 5º ano equivalia a um curso preparatório, "vestibular", para se entrar no ginásio. Era o exame muito concorrido e difícílimo para a faixa etária. Daí se fazer um ano preparatório. Quem é do tempo lembra...!
Ensinar, aprender
Ler, saber, escrever...
Precisa ser gostoso.
Tão saboroso
Como brincar!
Quem o amor
Têm na vocação,
E força no coração,
Ruja forte vendaval
Mude toda a estação:
Viva tem as emoções,
Fé pulsante no coração!
Como jardim sazonal
Suas flores em botão.
Qual milagre eternal,
A seus olhos se abrirão!
Deixo estas palavras que por convenção do espaço deve se chamar homenagem. Mas troco em silêncio por: ORAÇÃO aos meus abnegados colegas professores (também fiz o magistério) que por vocação também somos escritores. OFEREÇO-LHES UMA MAÇÃ : COM SABOR DE FÉ, ESPERANÇA EM DIAS MELHORES, TODOS NÓS SEGURANDO NA MÃO DE DEUS E COM A FORÇA DAS ORAÇÕES DOS QUE VENCERAM E NOS SÃO GRATOS.; COLOQUEMOS A MAÇÃ SOBRE UM LIVRO ESCRITO POR NÓS, E COMO SE FOSSE UM ORÁCULO, OREMOS PELOS NOSSOS VELHOS MESTRES, QUE FIZERAM-NOS LEMBRAR: - "GRAÇAS A LA VIDA, QUE NOS HÁ DADO TANTO..."
AMÉM!