Despedida
Inerte, aparentava estar morto,
já que morto estava.
Chegava-se, olhava-se, acariciava-se,
inerte permanecia.
Aparentava estar morto,
já que morto estava.
Chorava-se, lamentava-se,
lá inerte continuava
com a mesma aparência,
estirado, acomodado,
semblante tranquuilo,
como sempre o foi
na sua vida vivida.
Ainda inerte continuava,
aparentava privado da vida,
já que morto se encontrava.
Morto sim para a terra
que absorvirá toda a matéria.
Morto não estará jamais
para as lembranmças
dos incontáveis amigos
e parentes que sempre o tiveram
em seus corações.
Descanse em paz meu irmão.
Fim
Escrito por ocasião e durante o velório do meu irmão Eraldo Fernandes da Silva falecido em 03/06/2013.