Dominguinhos
Humildade tem de Sobra,
Nasceu com Dom de Guerreiro,
Cidadão Pernambucano,
o Bom e Velho Sanfonêro.
Nascido em Garanhuns,
Fruto de Chico,
O Sanfonêro Afinadô,
que Incentivou o Pequeno,
à Sê Sanfonêro,
com Munto Orgúio,
e Munto Amô.
Aos Seis Anos,
Já cantava com seus Irmãos,
os Três Pinguins,
Agitava à Multidão.
Aos Nove Conheceu,
O Então Gonzagão,
Que lhe levou para o Sú,
e em morada Pra Nilópolis,
Ganhou Uma Sanfôna,
Foi Convidado à Sê o Sanfonêro,
do Rei do Baião.
Foi nomeado Dominguinhos,
Por Gonzagão com munto Estilo,
Que seguiu Carreira Solo,
Ganhando Muntos Prêmios,
De Norte à Sú e Brasí a Fora.
Dominguinhos,
Com um Fío,
Se Casô com Anastácia,
Separô Rapidamente,
Conheceu Guadalupe,
Seu Terceiro Casamento,
Que Teve Uma Fía,
e se Separô Novamente.
Recebeu Uma notiça,
e viu suas lágrimas escorrerem,
Viu o nordeste em Silêncio,
Luiz Gonzaga à Falecê,
Foi um Abalo Tão Grande,
Dominguinhos Seguiu a Carreira,
Animando os Corações.
Depois de muita música,
muita fama,
muita Cultura,
Chegou a Sua vez,
Com um Câncer No Pulmão,
Veio à Falecê,
O nordeste Abalado,
Com mais uma Perda Lamentada,
A voz do Povo veio à cantá,
Sua música,Sua Fama.
Sua História,
Assim como muitas Batalhadas,
Sua Voz,
Ouça Por Gonzagão,
Revelado Para o Mundo,
o Seu Conviver,
Tão Simples,
Lindo De Viver,
que no Final de Tudo Isso,
Recebeu,
Lindos Aplausos.