Lamento do Cocó (P/ Pal. é Arte / Faces não revel.)
Lamento do Cocó
Muitos anseiam o meu fim
De negro querem me revestir
A sombra frágil recuou
E o sol veio forte invadir...
O cântico virou gemido
Bateu asas e voou
A vida foi se extinguindo
O sangue mudou de cor
Do verde pouco restou
A ganância tomou lugar
Protestos em vão ecoaram
No ambiente restou pesar
Para o progresso chegar
A avareza sufoca a paz
O meio ambiente lamenta
Essa força selvagem e voraz
Nada mais será como antes
O machado me devastou
Não querem mais clorofila
Na garganta o grito ficou
Iramaia 05/10/2013