Fazer escolhas certas!Unai 2013
Nada acontece por acaso, e na minha vitória não chegou carregada pela SORTE! Eu tentei, tive calma e não desisti, e determinei que irei até o fim. Força e garra aprendi nesta convivência, momentos especiais ao lado de pessoas mais que especiais, isso é coincidência! Isso é querer ir mais longe do que podemos quando chegamos na nossa terceira idade, e fazer as escolhas certas é o segredo do sucesso de chegar a melhor idade. Por que quando se chega lá, surgem aquelas pequenas dúvidas, ou melhor, grandes dúvidas que se revelam em queixas na rotina do dia a dia. E de um tempo para cá, o tempo de se fazer exageros sobre o envelhecer, não incomoda mais para muitos de nós alunos na nossa nave mãe, Unai. Justamente por que, os nossos olhos, nosso corpo, nossa mente e boca tem a necessidade deste alimento, que funciona como um leve cardápio de boa aparência, e traz para nós um benefício enorme para a nossa saúde e autoestima. Um dia achei que envelhecer seria terrível, mas o processo do envelhecimento, ele, é natural, e faz com que a gente entenda que, o processo se torna natural quando aceitamos o que infelizmente ficou para trás “a nossa juventude”. Já não temos a nossa aparência de outrora, aquele corpo escultural, que por onde passava vestia olhares de paixões. Hoje as rugas em nosso rosto se somam, com o natural do envelhecimento, mas mesmo que cada rosto mostre idade diferente, ele pode também contar histórias, histórias de homens e mulheres, que compõem o grupo de finalistas que chegaram ao um resultado, e que hoje contagia e embala olhares no desenho do gráfico e de estar na moda, e de ser também, um aluno (a) UNAI. Sua força tem estrutura, entusiasmo e alegria, e tem uma coordenadora que briga pelas coisas que ela acredita. Um ato de expressão de ideias que se divide a organizar também as nossas. Aprendemos coisas novas de formas sólidas com grupos que tem como finalidade, estar nesta universidade. E assim de poder compreender, e produzir a nossa competência, e assim encarar simplesmente, o que se espera, para o nosso final. O nosso mundo, hoje, ele é mais inteiro a respeito à terceira-idade. Ou melhor... A melhor idade! E sobre a questão do envelhecimento, hoje, tem-se um gênero de “conversas” de opiniões, e artigos que discutem o comportamento do idoso na sua vida social e sexual, entre outras. E, entender o ponto de vista de um idoso. É a gente dialogar, dar crédito a ele, concordando ou discordando, defender opiniões de forma sólida e convincente, para que as nossas histórias não se apaguem, nos textos, da vida.
Muitas vezes, para obtermos certos prazeres na vida, é necessário algum esforço, ou no mínimo algum trabalho, e assim encontrar a palavra certa, com clareza e convencer a todos, a respeito da minha opinião, ou de alguém que esteja aqui neste momento... É preciso... Que haja o sentimento da compreensão sobre este tema. Algumas coisas, aqui citadas, foram para reivindicar suavemente os nossos direitos de poder formar na sociedade o empenho na vontade de querer que os idosos sobrevivam como uma única fonte. “A do prazer.” O prazer de um diálogo, afirmar nossas ideias e posições de algo que nos complete.
O nosso objetivo infelizmente não se estende a passos largos, são pequenos, eficaz. De um formato, que organiza a esforçar se alinhando a uma estrutura que convença a todos a expressão de um preceito, que leve ser associado ao ato de ir e vir, em qualquer circunstância. E assim de poder resplandecer o fulgor, o brilho que cintila a corrente que “ainda” temos na alma... Desprender os nossos laços e reduzir a nós, a impotência. E criar a desigualdade, é nos encher de fumaça.
Aspiro a fumaça do tempo,
Que fumega a minha alma embranquecida,
Lanço na chaminé do espaço,
Recordações mal resolvidas.
O meu corpo sobe no vapor das lembranças.
Ando de um lado para o outro
Na decomposição do equilíbrio
Ando na corda no arame
É o natural da vida.
No meu canto penso e morro
Com saudade do meu tempo de criança.
Onde a vida produzia, alegria e esperança.
O meu mundo assim cresceu
Rodeado de lembranças.
E assim deixou saudade,
Nas coisas contidas... Na vida.
Neire Luiza Couto
23/09/2013