MANNAZ (12-06-2006 – 11-11-2013)

MANNAZ (12-06-2006 – 11-11-2013)

Mannaz, eu escolhi o nome a dedo,

Talvez a escolha tivesse a haver com dia,

Dia em que ele nasceu.

Nasceu no dia dos namorados,

Numa época que acreditava muito...

Mannaz, a runa da humanidade.

Numa época que eu acreditava...

Era para ser companhia do pai dele,

Ou seria mais para ser minha?

Lembro-me dele brincando com a mosca,

Mosca de pano e com a de verdade.

Às vezes de acordar com ele me encarando...

Das brigas de pai e filho e eu no meio...

Queria androides em minha vida.

Queria ser um androide sem alma,

Sem sentimentos e sem instinto.

Mannaz a runa do autoconhecimento.

Dos meus felinos o mais tímido.

Como geminiano devia ser oposto.

Às vezes batíamos de frente,

Mas quem não bate de frente com quem?

Só quem não ousar se conhecer.

Mannaz amarelo como um pequeno sol,

Ou seria como um pequeno leão?

Morte súbita como quero ter.

Partida sem de despedir,

Sem dar chances de outros lutarem,

Apenas um dia partir.

Hoje estou meio que sangrando,

Um sangramento meio de alma,

Um vazio de buraco negro.

Mannaz gato com nome de humanidade.

Adeus, um dia a gente se vê,

Da minha maneira idiota de te amar,

Amei-te

André Zanarella 11-11-2013

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 12/11/2013
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