Aos poetas de todos os cantos e Recanto.

Alquimistas de versos dourados.

Os cientistas das causas e efeitos.

Serão fingidores os iluminados?

Não. Apenas ocultam o sujeito.

São eles que nos levam à euforia,

Do amor no tempo adormecido,

Reviram nossa alma com poesia.

Outras vezes apenas desiludidos.

Homenageio os anjos das letras,

Com historias de dores e alegrias,

Com um poema que nos penetra,

E desnudam nossa idiossincrasia.

Divina arte garimpar palavras,

Em aguas nem sempre cristalinas,

Que transformam em pedras raras

Como um Midas das belas rimas.

Curvo-me à bela criatividade,

Que envolve a mente dos poetas,

Quando inspira na cumplicidade.

Com seu bisturi que nos penetra.

Ah, se o mundo fosse de poesias,

Com cânticos pela não violência

Reinaria no mundo a harmonia,

Como os povos em convivência.

Toninho.

20/10/2013.

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 21/10/2013
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