PERMISSÃO CONCEDIDA ( somos poetas ) de: Osmarosman Aedo

Me doei até quando já não tinha mais o que doar;

Me espalhei até quando os espaços ficaram reduzidos por tantos abraçar;

Me alinhei até quando a reta era tão plena que invejou outras curvas;

Me sacrifiquei até quando nada mais havia pra ser barreiras;

Me aconcheguei até quando dois formaram-se um;

Me controlei até quando o descontrole reclamou de minha persistência;

Me solidifiquei até quando todo o gasoso evaporou-se e formou nuvens de algodão doce...

Fiz de tudo para que a realidade exilasse os sonhos e compusessem um futuro sem furo de reportagem...

Caminhei todas as ruas fechadas por destroços de nosso passado, abrindo outras ruas livres de quaisquer dúvida...

Até sentei na praça pra tomar açaí com linhaça!

E me predispus deitar no mesmo travesseiro e repensar em todas as palavras que o universo em seu contentamento não entendeu...

Fui poeta

SOU POETA

E como tal, crio universos e sentencio a tristeza com felicidades que nem eu saberia que em mim existem.

O DIA É HOJE

E a todos os poetas e poetisas que conheci, conheço e ainda vou conhecer, brindo nossos feitos, nossas criações e nossa maestria e retirar problemas de pedras e obter soluções da terra de onde verte aquela flor de que tanto falam mais outros poetas.

PARABÉNS PRA NÓS

QUE SABEMOS QUEM SOMOS.

Osmarosman Aedo

2.000 e Nós