À TARDE EM ITAPOÃ
À TARDE EM ITAPOÃ
Pois é, Bakura, Emirton Holanda Teófilo Filho, Eliseu, meu primo querido, e eu, saimos de Fortaleza em um fusca e fomos para o batizado de Fátima Laurênia, Loló, filha do meu irmão Tomas Figueiredo e de Candida Saraiva Paula Pessoa.
Três lisos.
Mas, eles arranjaram para nós um quartinho em cima de um pequeno restaurante. Adivinhem onde. Na pista da praia de Itapoã. Café da manhã: acarajé com muita pimenta e cerveja bem gelada. PQP !
Do outro lado da pista tinha uma casa de frente para "o mar de Itapoã"!
Adivinhem de quem era a casa.
Isso mesmo.
VINICIUS DE MORAES.
Aí, depois de tomarmos umas no restaurantezinho, tomamos coragem.
Atravessamos a pista e fomos bater na casa dele.
Tava cheia de gente. Pense.
Ele, sentado em uma rede na varanda com um copinho de cana.
Não resisti. Fui lá e perguntei se a gente também podia tomar uma com ele. Na hora!
Então, amigos, quero levantar mais um "copinho" para celebrar o centenário de um dos maiores poetas da língua portuguesa.
Ainda não sei porque chamam de "poetinha".
Posso dizer que passei à tarde em Itapoã e tomei uma com essa figura que merece nossa homenagem.