QUERIDOS MESTRES

Hoje, quero me reportar aos tempos

escolares da minha infãncia, em

especial a uma professora cujo

nome era Hertha, da 3ª série, eu

tinha grande laço afetivo por ela,

de modo que, numa certa vez,

no Dia do Professor, solicitei à

mamãe que comprasse um enfeite,

um pequeno bibelô, para que ela

o colocasse em sua penteadeira,

assim, toda vez que ela o olhasse

lembrar-se-ia de mim; já na fase

da adolescência, tive uma exímia

professora de Português, a Dona

Eufrásia,além de muito elegante,

ensinava-nos tão bem a tal da

análise sintática, dividir e também

classificar os períodos e as orações,

que eu nunca mais deles me esqueci.

No final do curso ginasial, eu tive

um professor de Matemática, o

professor Chiquinho, como era por

nós chamado; ele era tão prático,

ensinava-nos contando piadas e de

um jeito tão carismático, que ficava

muito mais fácil aprender e também

resolver os problemas e as difíceis

equações de 1º e de 2º grau e eu,

que nunca fui boa na matéria, até

me tornei uma ótima aluna. Depois,

fui para a Faculdade de Letras e,

entre outros mestres, fui aluna

do professor Spalding, de literatura

portuguesa, que nos encantava com

a maestria de contar os romances

de escritores famosos, de um jeito

cativante e bem peculiar. Portanto,

sei que vários professores passam

por nossa vida escolar, entretanto,

alguns são tão marcantes que não

saem de nossa memória, felizmente!