Luto
A capacidade de amar um estranho,está na trajetória de seu destino em vida.Acabei de ler no jornal A Tribuna da minha cidade de Santos,o adeus ao fotógrafo jornalístico Paulo Freitas.
Aos 57 anos,deixa mulher,três filhos e um neto.Brutalmente assassinado por asfixia,consternou todos em geral.
Os depoimentos de colegas de trabalho,amigos e admiradores de seu ofício,me arrancaram lágrimas sentidas.Chorei muito a perda deste homem que nunca tive o menor contato.Nessa hora me coloco no lugar de seus familiares e fico imaginando a revolta que esse fato causou na vida de todos eles.
Numa reportagem de página inteira,tomei conhecimento de pequenas particularidades que nos passam despercebidas,quando não nos aprofundamos em ver o mundo com o espírito solidário.Muitos anônimos tiveram suas vidas ceifadas pela violência que se propagou neste mundo atual.Chorei e chorarei sempre por esses seres humanos que se vão,mais deixam sua lição de vida para que nunca nos esqueçamos que o bem é privilégio dos escolhidos.
Estamos todos de luto por esse conterrâneo que partiu.Ele deixa com seu trabalho e suas características de homem gentil,sorridente e feliz,um grande vazio em nossos corações.