Mãe- Natureza
Nota: grata ao poeta Vantuilo Gonçalves por lembrar-me: Dia da Natureza, o4 de outubro
Ela, majestosa, se ergue ante nossos olhos,
Poderosa.
Com suas árvores, plantas, rios e mares.
Chamamo-la de Mãe,
Mas será que temos por ela o cuidado materno?
Mãe-Natureza,
Tão sofrida, penada,
Tuas árvores derrubadas,
Teu ar poluído,
Teus animais traficados e trancafiados.
Ela chora,
Uma chuva fina, triste, solitária.
Alguém parou para observá-la?
Seus montes altivos
Suas águas frias nos polos, mornas nas areias das praias...
A beleza do canto dos seus pássaros e do uivo dos ventos...
A bela música que se forma quando as águas dos mares se chocam contra as pedras,
Suas grutas, cavernas...
Tudo em ti, mãe-Natureza, respira beleza...
Tudo em ti traz infinita riqueza.
Mas o homem é mesquinho, não soube agradecer
Proteger
Utilizar sem maltratar.
Ouço um grito, um pedido de socorro.
Pela manutenção do que é bom, belo, do que nos faz bem.
Mãe- Natureza, teus filhos não a ouvem mais...
Perderam o encanto por aquilo que tu nos mostrastes
Nos ensinastes.
E aqueles que ainda te ouvem, unem-se
Abraçam esta causa para saudar-lhe.
Obrigada, mãe-Natureza
Por todo o bem que nos proporcionastes até aqui...
E perdão pelo mal que fizemos a ti,
e assim, fizemos a nós mesmos.