Minha mãe...

Mãe, acordo e não ouço mais a tua voz... Não partilhas mais a janela que olhávamos os pássaros e o miolo de pão jogado aos pombos. Onde está aquela guerreira que nos deixou um legado indelével, que jamais abandonou sua prole, mas as defendeu até o seu ultimo suspiro de vida, antes de partir para os braços de Jesus.

Sem status ou glorias, nossa mãe honrou-nos como esposa e mãe que foi em vida, deixando-nos um belo exemplo de como partir sem manchas.

Quem pode aferir o amor de uma mãe e seu sofrimento?

Maravilhosas são aos olhos do Criador e Consumador de todas as coisas: Deus!

“Aquele que me fez no ventre materno não os fez também? Não foi ele que nos formou, a mim e a eles, no interior de nossas mães”? (Jó 31:15)

Uma palavra reina em meu coração: “Saudade”.

Como será bom reencontrá-la no céu, com novas vestimentas, sem problemas cardíacos, sem fome e sede, como anjos... Entoando louvores ao Eterno Deus de Israel.

Te amo, minha mãe!