MALUCO BELEZA
Se hoje eu sou uma flor
Com um suave perfume,
Ontem fui um lavrador
Ou talvez um vaga-lume!
Eu serei, por um momento,
O orvalho que cai do céu,
Logo depois viro vento
Então, viverei ao léu.
Posso até ser uma estrada,
Cheia de novos caminhos
Quem sabe, até uma fada,
Distribuindo beijinhos!
Eu posso ser um alvoroço,
Posso até ser um trovão...
Lama no fundo de um poço,
As notas de uma canção!
Posso ser alegre ou triste...
Tudo posso, com certeza!
Porque se maluco existe,
Salve, o Maluco Beleza!
Uma homenagem singela ao Raulzito, Maluquiho Beleza que, com irreverência e muita graça, mandou os seus recados, marcou presença no planeta terra e conquistou corações!
João Pessoa, 21 de agosto de 2013
24º ano de sua passagem para o plano dos imortais.