PAI

Nesse dia branco e se branco for, vai o meu sincero abraço e agradecimento ao cara que me chamou quando eu estava a toa na vida pra ver a banda passar. O meu apreço pelo cara que esteve ao meu lado quando eu tava ali na praça, dando milho a...os pombos. Essa é uma ode ao heroi dono de um cavalo que só falava inglês, ao trovador que me ensinou a cantar o amor anotado em bilhetes naquelas tardes. São linhas tortas que expressam o quanto sou grato por ele ter me mostrado a importância de demonstrar coragem à margem do que possa parecer e que esteve comigo, descendo da solidão e espalhando coisas sobre um chão de giz. Essas mesmas linhas tortas , sobretudo, exaltam o cara que na bruma leve das paixões que vem de dentro, desce pra rua, sente saudades e pra mim, vai ser sempre um rapaz latino-americano. Obrigado, pai!

Vinícius Emílio Silva de França

Vinícius Emílio Silva de França
Enviado por WMfrança em 11/08/2013
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